Meu Caro Diário, 24/01/2006

 O mês de janeiro se esvai como a tarde, com sua luminosidade dourada e eventuais bandos de andorinhas. E eu novamente com a idéia fixa de um plano com câmera fixa a escutar o “noturno” de Chopin. Hoje, ao contrário das diversas saídas de ontem, passei o dia em casa. Acordei tarde para os novos padrões daqui, por volta de 9, 9 e meia. Ainda há tempo de ver 2 dos 3 filmes que havia programado para o dia na tv a cabo: “The Lost World”, típico sci-fi b completamente desclassificável, mas que me provocou prazer de assistir e o primeiro longa de Buster Keaton. Depois almocei. Escrevi resenha sobre um deles. Dormi. Escrevi sobre o outro. Li agora um pouco de Graciliano. Completamente imerso em meu mundinho mesquinho de pensamentos e sensações. Desde ontem sob o efeito do antibiótico para combater a farin/laringite que me acometeu, e que provavelmente também fez Iraíde como vítima. Por sinal, vou ter que interromper essas notas pra tomar um xarope também receitado pela doutora. Hoje Mamãe relatou episódios de quando criança. Alguns já bastante repetitivos, outros não lembrava com tanta precisão dela ter comentado antes. Como o desejo de brincar de madrugada, insone ao contrário dos outros. E ela me levava pra brincar na cama, receosa que Papei escutasse meus choros e voltasse a me bater. Agora são 23:06. acabei conseguindo ver também o terceiro filme do dia. Foi (sic) Simpathy for the Devil, de Godard.
(...)

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