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Filme do Dia: O Jardim dos Prazeres (1925), Alfred Hitchcock

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  O   Jardim dos Prazeres ( The Pleasure Garden , Reino Unido/Alemanha, 1925). Direção: Alfred Hitchcock. Rot. Adaptado: Eliot Stannard, a partir do romance de Oliver Sandys. Fotografia: Gaetano di Ventimiglia. Música: Lee Erwin. Dir. de arte: Ludwig Reiber. Com: Virginia Valli, Carmelita Geragthy, Miles Mander, John Stuart, Ferdinand Martini, Florence Helminger, George H. Schnell, Karl Falkenberg, Elizabeth Pappritz. Jill Cheyne (Geragthy) tem uma ascensão meteórica em sua carreira de corista, não mais escutando os conselhos de sua antiga companheira de quarto, Patsy (Valli), que a introduziu ao mundo da noite. Enquanto se torna uma peça da admiração do Príncipe Ivan (Falkenberg), Cheyne se envolve com Levet (Mander), que irá morar dois anos em uma administração colonial no estrangeiro, afastando-se por um bom tempo, como o noivo de Jill, o sinceramente apaixonado Hugh (Stuart). Levet vai para o mesmo local onde se encontra Hugh, e quase instantaneamente já passa a ter uma relação d

Filme do Dia: Le Theatre du Hula Hula (1925)

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  L e Theatre du Hula Hula (Dinamarca, 1925). Essa particularmente curta animação evoca o espírito do vaudeville não apenas nos números apresentados em um palco ao fundo, com uma banda tocando em primeiro plano, como na insistência em que não modifica uma vez sequer a perspectiva que acompanha suas figuras observadas como silhuetas e a partir do palco, numa dimensão que voluntariamente ou não mimetiza igualmente as primeiras produções cinematográficas que descreviam números de vaudeville, como as de Edison. 3 minutos e 2 segundos.

Filme do Dia: Jeux des Reflets et de la Vitesse (1925), Henri Chomette

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    J e ux des Reflets et de la Vitesse (França, 1925). Direção e Rot. Original Henri Chomette. Inicialmente observa-se superfícies de vidro rodopiando em efeito caleidoscópico e quase próximo da abstração. Depois tem-se um trem se aproximando de Paris, em velocidade supersônica (provocada pelo efeito de montagem acelerada). A partir de um determinado momento, passa-se para as águas e um barco em velocidade similar, que se aproxima da Cidade-Luz, beira a Catedral de Notre-Dame e passa por baixo de várias de suas pontes. Quando ocorre de passar por uma que passa um trem, voltamos a perspectiva férrea. Mais próximo do final há um efeito de sobreposição de imagens (algumas vezes duplicada) e também de ângulos exóticos ou invertidos. Brincadeira que se iniciará com o trem sobre os trilhos e logo passará a motivos como a Torre Eiffel, que vemos virar de ponta cabeça. As imagens de veículos ferroviários observados de baixo de ângulos incomuns, assim como os próprios efeitos de sobreposiç

Filme do Dia: Aitaré da Praia (1925), Gentil Roiz

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  A itaré da Praia (Brasil, 1925). Direção: Gentil Roiz. Rot. Original: Ary Severo, a partir de argumento próprio. Fotografia: Edson Chagas. Com: Ary Severo, Almery Steves, Rilda Fernandes, Antônio Campos, Jota Soares, José Cláudio, Mário Freitas Cardoso, Rosa Temporal, Queiroz Coutinho, Tito Severo. Aitaré (Severo) é um pescador que nutre grande paixão por Côra (Steves), filha de Dona Guilhermina, que após uma briga que se envolve com seu desafeto, Zeno (José Cláudio), na casa do Dr. Affonso,   afirma ser ele a pessoa menos indicada à casar com a filha, pois se trata de um ente que pertence a uma “raça” que provocou bastante atrocidades e, portanto, seu sangue certamente estaria contaminado por essa herança maldita. Ainda assim, Côra se afirma disposta a todos os sacrifícios. Aitaré tenta convencer seu parceiro de pesca a partir com ele em dia de tempestade, o que Cládio razoavelmente não atende. Nem tampouco o ajuda a levar a jangada ao mar, serviço feito por Zeno. Aitaré pesca o C

Filme do Dia: Rua sem Alegria (1925), G.W. Pabst

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  R ua sem Alegria ( Die Freudlose Gasse , Alemanha, 1925). Direção: G.W. Pabst. Rot. Adaptado: Willy Haas, baseado no romance de Hugo Bettauer. Fotografia: Robert Lach, Curt Oertel & Guido Seeber. Montagem: Anatole Litvak & Marc Sorkin. Dir. de arte: Otto Erdmann & Hans Sohnle. Com: Greta Garbo, Jaro Fürth, Asta Nielsen, Henry Stuart, Einar Hanson, Valeska Gert, Tamara Geva, Werner Krauss, Loni Nest, Karl Etlinger, Edna Markstein. Na mal afamada Rua Melchior, uma classe média tornada miserável, por conta da crise econômica que assola a Áustria após a I Guerra Mundial, implora carne ao sádico açougueiro local (Krauss). Entre a multidão, encontra-se Maria Lechner (Nielsen), que se torna prostituta de luxo do milionário inescrupuloso   Max Rosenow (Etlinger), embora fosse apaixonada pelo jovem Egon Stirner (Stuart). E também a filha de  Hofrat (Fürth), um respeitado homem levado à ruína, Greta (Garbo). Maria assassina a socialite Lia Leid (Geva), quanto a flagra em um encon

Filme do Dia: Febre do Xadrez (1925), Vsevolod Pudovkin & Nikolai Shpikovsky

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    F ebre do Xadrez ( Shakhmatnaya , URSS, 1925). Direção: Vsevolod Pudovkin & Nikolai Shpikovsky. Rot. Original: Nikolai Shpikovsky. Fotografia: Anatoli Golovnya. Música: Roger White. Montagem: Vsevolod Pudovkin. Com: Vladimir Fogel, Anna Zemtsova, Sergei Komarov, Yakov Protazanov, Boris Barnet, Ivan Koval-Samborsky, Yuli Raizman, Mikhail Zarov. Namorada (Zemtsova) decide romper namoro, pois seu par (Fogel) é completamente obcecado apenas pelo xadrez, como todo mundo ao redor nesse curta-metragem completamente atípico na carreira de Pudovkin que, mesmo se encontrando distante de ser hilariante como as melhores produções do período, possui um certo charme na sua visão de mundo não muito distante do universo do desenho animado ou das histórias em quadrinhos, igualmente eqüidistante dos solenes dramas de propaganda que realizaria em longa-metragem imediatamente após. Uma das curiosidades no filme é a presença de boa parte dos campeões de xadrez do período em imagens de arquivo e

Filme do Dia: Cavalheiro das Rosas (1925), Robert Wiene

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C avalheiro das rosas ( Der Rosenkavalier,  Áustria, 1925). Direção: Robert Wiene. Rot. Adaptado: Louis Nerz, Hugo von Hofmannstahl & Robert Wiene. Fotografia: Hans Androschin, Ludwing Schaschek & Hans Theyer. Dir. de arte e Figurinos: Alfred Roller, Hans Rouc & Stefan Wessely. Com: Michael Bohnen, Huguette Duflos, Paul Hartmann, Jacque Catelain, Elly Felicie Berger, Carmen Cartellieri, Karl Forest, Friedrich Feher. A Princesa Werdenberg (Duflos), encontra-se com seu jovem amante, o   Conde Octavian (Catelain), a quem inicia nas artes do amor. Surpreendida por gritos, ela acredita se tratar de seu marido, mas são do primo falido, o Barão Ochs (Bohnen), que recebeu com exilarante alegria, o convite para se casar com a jovem e bela Sophie (Berger). Como é costume, o Barão deve entregar uma rosa de prata para a pretendente.   Octavian se traveste como Mariandel, para evitar que saibam de sua relação com a Princesa. A Princesa envia a rosa de prata para que seja entregue

Filme do Dia: A Serpente (1925), Buntarô Futagara

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A  Serpente ( Orochi , Japão, 1925). Direção: Buntarô Futagara. Rot. Original: Rokohei Susukita.  Fotografia: Seizo Ishino. Com: Tsumasaburô Bandô, Misao Seki, Utako Tamaki, Kensaku Haruji, Momotarô Yamamura, Kotonosuke Nakamura, Shigeyo Arashi, Kichimatsu Nakamura, Shizuko Mori, Zen’ichirô Yasuda. Numa reunião de samurais Heisaburo Kuritomi (Bandô) é injustamente acusado de ter sido quem iniciou as provocações que geraram briga e confusão no grupo e não Namioka, o verdadeiro provocador, sendo advertido pelo Mestre que uma confusão mais e ele será banido. Até mesmo Namie (Tamaki) pensa ter sido ele o pivô da situação, sendo suspenso por um mês. Quando Heisaburo escuta três samurais conversando sobre boatos a respeito de Namie os ataca em plena luz do dia. Kuritomi é banido. Melancólico, acredita que Namie é a única que ainda confia nele, e para ele é o suficiente. Porém, quando chega em sua residência, ela o rejeita e ele tenta se explicar. Ela se agita. O Mestre flagra a confu

Filme do Dia: All Puzzled (1925), Otto Mesmer

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A ll Puzzled (EUA, 1925). Direção: Otto Mesmer Talvez o que persista de mais saboroso nessa animação   de evidente mensagem anti-soviética protagonizado pelo Gato Félix seja a liberdade e imaginação transcendendo as barreiras do realismo mais estrito que comandará a animação a partir do som. Aqui, um faminto Félix escuta do seu dono (trata-se de uma das poucas animações que faz uso de balões com diálogos) que somente receberá sua refeição após ele resolver uma palavra cruzada. A palavra cruzada diz respeito a Rússia. Félix consegue ser chutado até a Rússia e lá passa a ser vítima de perseguições, pois tido como espião. Quando retorna a única coisa que consegue afirmar sobre o país é que é problemático, conseguindo involuntariamente resolver a última charada de seu dono. Pat Sullivan Cartoons. 3 minutos e 17 segundos.

Filme do Dia: Tartufo (1925), F.W. Murnau

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T artufo ( Herr Tartüff,  Alemanha, 1925). Direção: F.W. Murnau. Rot. Adaptado: Carl Mayer, baseado em peça de Molière. Música: Guiseppe Becce. Fotografia: Karl Freund. Dir. de arte e Figurinos: Karl Herlth & Walter Röhrig. Com: Werner Krauss, Emil Jannings, Lil Dagover, André Mattoni, Rosa Valenti, Hermann Picha, Lucie Höflich, Camilla Horn. Criada (Valenti) envenena aos poucos seu velho patrão (Picha) solitário, fingindo ser sua melhor amiga para se apossar de seus bens. Quando o neto (Mattoni) do patrão vai visitá-lo é expulso de casa. Ele logo percebe a influência da criada e retorna, disfarçado de projecionista ambulante, convencendo a criada a exibir um filme na residência de seu avô. O filme narra a história de um rico homem, Orgon (Krauss), que é vítima da hipocrisia travestida de moralidade por Tartufo (Jennings), seu novo guru, para desespero de sua mulher, Elmire (Dagover), que procura afastar a influência de Tartufo sobre o marido a todo custo. Após simular uma

Filme do Dia: Cobra (1925), Joseph Henabery

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C obra (EUA, 1925). Direção: Joseph Henabery. Rot. Adaptado: Anthony Coldeway, June Mathis & Natacha Rambova, baseado na peça de Martin Brown. Fotografia: Harry Fischbeck & Deveraux Jennings. Montagem: John H. Bonn. Dir. de arte: William Cameron. Figurinos: Adrian. Com: Rudolph Valentino, Nita Naldi, Casson Ferguson, Gertrude Olmstead, Hector Sarno, Claire de Lorez, Eileen Percy, Lilian Langdon. O aristocrata conquistador Conde Rodrigo Toriani (Valentino) parte para os Estados Unidos com o recém-amigo Jack Doming (Ferguson), para tentar refazer sua vida, trabalhando como consultor na empresa do amigo que vende antiguidades. Rodrigo apaixona-se por sua secretária, Elise (Naldi). A libertina esposa de Jack, Mary Drake (Olmstead), consegue seduzi-lo e o casal vai a um hotel. Drake morre tragicamente no hotel, após a partida de Toriani. Atormentado com a culpa em relação ao amigo Doming, Toriani lhe revela sobre a noite que passara com sua esposa e parte para uma temporada

Filme do Dia: Curing A Cold (1925), Sid Griffiths

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c uring a Cold (Reino Unido, 1925). Direção: Sid Griffiths. O desenhista observa que Jerry se encontra gripado. Ele reclama do vento da janela que o desenhista havia deixado aberta. O desenhista retruca que é saudável manter o ar ciculando e que ele devia dar uma volta. Ele segue o conselho e ao observar uma propaganda sobre o ensolarado Egito, decide entrar no universo retratado pela fotografia.   Em meio ao escaldante deserto decide sentar em uma pedra que vai descobrir que na verdade era um beduíno e seu camelo repousando. O beduíno o persegue e ele consegue fugir do anúncio, afirmando ter pegue outra gripe. Décimo terceiro curta produzido para a série Jerry the Troublesome Tyke (1925-27), visivelmente inspirada na série Out of Inkwell dos Fleischer. Como nos desenhos norte-americanos existe uma forte convivência entre ação ao vivo e animação, através da mediação da figura do próprio desenhista. Se os traços são visivelmente mais modestos que seu equivalente norte-america

Filme do Dia: Manizales City (1925), Félix R.Restrepo

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Manizales City (Colômbia, 1925). Direção: Félix R. Restrepo. Parecendo similar a uma compilação de pequenos filmes de atualidades, esse filme sobre a cidade de Manizales não difere muito do que esses traziam então em termos de suposto interesse a ser filmado: rituais cívicos, festivos e marcados pela presença dos nomes no poder. Compartilhando de muitas das estratégias visuais que eram comuns desde a época das primeiras vistas e “panoramas” como as panorâmicas que varrem o espaço que se pretende descrever pela esquerda ou direita, assim como os inevitáveis olhares curiosos que se posicionam diante da câmera, e que são de indivíduos das mais diversas idades, categorias profissionais, sexos, classes sociais, o filme apresenta cenas de curiosidades como o carnaval, “pitorescas” como a rica arquitetura dos prédios mais importantes ou ainda as touradas em chave completamente vinculada a matriz europeia (ou seja, espanhola), na qual toureiros vestidos à caráter são aplaudidos pelas d

Filme do Dia: Em Busca do Ouro (1925), Charles Chaplin

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Em Busca do Ouro ( The Gold Rush , EUA, 1925). Direção e Rot. Original: Charles Chaplin . Fotografia: Roland Totheroh. Montagem: Charles Chaplin. Dir. de arte: Charles D. Hall.Com: Charles Chaplin, Mack Swain, Tom Murray, Henry Bergman, Malcolm Waite, Georgia Hale. No Klondike da época da Corrida do Ouro, um Vagabundo (Chaplin) para lá parte e se envolve com trapaceiros ou gananciosos, passando por grandes dificuldades, inclusive fome extrema e apaixonando-se por uma garota bastante disputada, Georgia (Hale). Ele encontra ouro e reencontra casualmente Georgia, quando faz uma reconstituição de sua própria aventura para a imprensa. Esse clássico da comédia de todos os tempos, com alguns momentos antológicos, como a da dança dos pãezinhos e a dos apuros do herói e seu companheiro numa cabana que foi levada pela tempestade para a beira de um precipício, assim como a dança com Georgia no saloon, que é acompanhada por um cachorro, ou ainda o momento em que Big Jim visualiza o Va

Filme do Dia: El Húsar de la Muerte (1925), Pedro Sienna

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El Húsar de la Muerte (Chile, 1925). Direção: Pedro Sienna. Rot. Original: Pedro Sienna & Hugo Silva. Fotografia: Gustavo Bussenius. Com: Pedro Sienna, Guilermo Barrientos, Dolores Anziani, Hugo Silva, Octavio Soto, Federico Geimza, Victor Véjar, María de Hannig. Esse filme sobre um líder da independência chilena, Manuel Rodríguez e que se inspira sobretudo no gênero de aventura e capa&espada hollywoodiano, sendo que Rodríguez vive uma dupla identidade que surpreende sempre seus opositores, mesmo que evidentemente mais modesto que suas contrapartes norte-americanas, demonstra um maior vigor no estabelecimento de sua narrativa e no trato visual que as produções brasileiras contemporâneas. Curiosamente, a morte de Rodríguez não possui o menor apelo dramático, sendo aparentemente antecipada por uma longa cartela – do qual praticamente não se tem acesso ao conteúdo, pois a cópia, que sofreu inúmeras restaurações, a partir de fontes diferenciadas, apresenta alguns momentos

Filme do Dia: Maciste no Inferno (1925), Guido Brignone

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Maciste no Inferno ( Maciste all’Inferno ,Itália, 1925). Direção: Guido Brignone. Rot. Adaptado: Riccardo Artuffo, basedo em Dante Alighieri. Fotografia: Ubaldo Arata, Segundo de Chamón & Massimo Terzano. Com: Bartolomeo Pagano, Franz Sala, Elena Sangro, Lucia Zanussi, Umberto Guarracino, Domenico Serra, Pauline Polaire, Mario Saio. Quando os demônios chegam à terra, sua maior provação é conseguirem capturar Maciste (Pagano), conhecido por sua força física e moral. Esse encontra-se ocupado no momento em oficializar a união de sua prima e o pai do garoto que ela teve, um aristocrata. Os demônios seqüestram a criança para servir como isca para capturar Maciste, que é levado ao reino do inferno, onde enamora-se da filha do rei Pluto (Guaraccino), Luciferina (Zanussi) e sendo seduzido pela possessiva Graziella (Polaire), que o beija, transformando-o em demônio. Tornando-se ainda mais forte enquanto demônio, Maciste será figura fundamental na derrota do Rei Barbariccia (Sala), o qu