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Mostrando postagens com o rótulo 1948

Filme do Dia: Alemanha, Ano Zero (1948), Roberto Rossellini

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  A lemanha, Ano Zero ( Germania, Anno Zero , Itália/França/Alemanha, 1948). Direção : Roberto Rossellini. Rot. Original: Roberto Rossellini, Sergio Amidei, Carlo Lizzani, Max Kolpé, a partir de uma ideia de Basilio Franchina. Fotografia: Robert Juillard. Música: Renzo Rossellini. Montagem: Eraldo Da Roma. Dir. de arte: Piero Filippone. Com: Edmund Moeschke, Ernst Pittschau, Ingetraud Hinze, Franz-Otto Krüger, Erich Gühne, Jo Herbst, Barbara Hintz, Karl Krüger, Hans Sangen. Alemanha do imediato pós-guerra. Edmund (Moeschke) vive de pequenos furtos e biscates, assim como os que lhe dá um pedófilo, que havia sido seu professor (Gühne), para ajudar a família que passa por sérias necessidades, com o pai (Pittschau) bastante enfermo, o irmão Karl-Heinz (Krüger) se escondendo da polícia por ter desertado e a irmã Eva (Hinze). Perturbado pela recorrência do pai em querer morrer para não mais ser um peso para a família, reforçado pela irritação do proprietário com o atraso dos aluguéis e a p

Filme do Dia: O Foragido (1948), Alfred L. Werker

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  O   F oragido ( He Walked by Night , EUA, 1948). Direção Alfred L. Werker. Rot. Original John C. Higgins, Crane Wilbur & Harry Essex, a partir de argumento de Wilbur. Fotografia John Alton . Música Leonid Raab. Montagem Alfred DeGaetano. Dir. de arte Edward L. Ilou. Cenografia Armor Marlowe & Clarence Steensen. Maquiagem Joe Stinton & Ern Westmore. Com : Richard Basehart, Scott Brady, Roy Roberts, Whit Bissell, James Cardwell, Jack Webb, John McGuire. O policial Rawlins (McGuire) aborda um suspeito que se encontra diante de uma vitrine de loja que vende um televisor-rádio. Este reage a abordagem com tiros e o policial fica gravemente ferido. Seu colega, Marty (Brady) e um outro policial, Chuck Jones (Cardwell), são designados para o caso. O criminoso, Roy (Basehart), extremamente hábil com eletrônica, escuta todas as movimentações da polícia, de sua modesta casa, onde mora com um cão. Roy deixa um equipamento roubado com o ingênuo lojista Reeves (Bissell), que recep

Filme do Dia: Fedya Zaytsev (1948), Valentina Brumberg & Zinaida Brumberg

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  F edya Zaytsev (URSS, 1948). Direção: Valentina Brumberg & Zinaida Brumberg. Rot. Original: Nikolai Erdman & Mikhail Volpin. Fotografia: Nikolai Volinov. Música: V. Oranski. Dir. de arte: Anatoliy Sazonov. Garoto se sente angustiado após, no primeiro dia de escola, ter impulsivamente desenhado uma garatuja de carvão nas paredes recém-pintadas da mesma. Quando o professor indaga quem fora o autor do desenho, leva a culpa um colega seu que apertara a mão, ficando com as marcas do carvão, que ele próprio apagara de si. Atormentado por sua consciência, Fedya é criticado por todos os seus brinquedos e até mesmo pela garatuja desenhada, que se desloca em outra (da qual não sabe exatamente de que animal se trata, nem o próprio animal) até o apartamento em que mora o garoto. Tudo não passara de um sonho e quando o garoto acorda, disposto a confessar seu próprio ato, todos os seus brinquedos continuam onde estavam. Utilizar-se estrategicamente de pintores efetuando seu trabalho em

Filme do Dia: Taming the Cat (1948), Connie Rasinski

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  T aming the Cat (EUA, 1948). Direção: Connie Rasinski. Rot. Original: John Foster. Música: Philip A. Scheib. Faísca & Fumaça são os primeiros a observarem o anúncio “pega-pássaro” de um gato que propagandeia a busca de pássaros que cantem. A dupla não apenas canta, quanto faz todo tipo de torturas com o gato – a determinado momento um dos corvos canta paradiando Jimmy Durante. Noutro é evocado o tema musical identificado com ninguém menos que o concorrente Pica-Pau. Décimo primeiro curta da série. Terrytoons para 20 th Century Fox. 6 minutos e 30 segundos.

Filme do Dia: Tea for Two Hundred (1948), Jack Hannah

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  T ea for Two Hundred (EUA, 1948). Direção: Jack Hannah. Música: Oliver Wallace. Quando se prepara para desfrutar de um piquenique no parque, Donald é surpreendido por um exército de formigas. Há uma evidente referência não apenas racial mais explicitamente racista na composição dos tipos das formigas, caracterizadas como versões minúsculas dos pigmeus africanos, com argolas no pescoço e ossos servindo como tiara aos cabelos ou cogumelos soando literalmente como tambores para atrair formigueiros distintos em um alerta geral. Embora, caso pensemos – o que não seria necessário muito esforço – enquanto involuntária alegoria sobre o poder branco e colonial sobre a população negra, na África, por exemplo, apesar das dimensões desproporcionais de Donald em relação às formigas, sem muitas surpresas são elas que ganham não apenas as batalhas parciais como a própria guerra. Indicado ao Oscar da categoria. Walt Disney Prod. para RKO Radio Pictures. 6 minutos e 44 segundos.

Filme do Dia: Pickled Puss (1948), Howard Swift

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  P ickled Puss (EUA, 1948). Direção: Howard Swift. Rot. Original: Cal Howard. Música: Darrell Walker. Gato tenta capturer rato, que o leva a um barril de peixes com alto teor de álcool, deixando-o embriagado.   Quando um gato mais forte se aproxima do rato, o gato intervém e o murro que leva do durão é chance para que o rato escape e, condoído, ajude-o e o leve para sua casa. Porém, quando se encontra sóbrio a perseguição continua até que...o rato leva novamente ele até o famigerado barril com peixes. Animação que apenas comprova que o núcleo do estúdio não possuía a menor marca registrada em relação a seus concorrentes que não seja o da pura imitação dos mesmos, aqui notadamente da dupla Tom&Jerry, porém longe da mesma sofisticação nos traços e fazendo uso de clichês habituais de filmes do gênero, porém tampouco com grande brilho. Columbia Pictures Corp./Screen Gems para Columbia Pictures. 6 minutos e 21 segundos.

Filme do Dia: A Lâmpada de Aladdin (1948), Robert McKimson

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  A   L âmpada de Aladdin ( A-Lad-In His Lamp , EUA, 1948). Direção: Robert McKimson. Rot. Original: Warren Foster. Música: Carl W. Stalling. Montagem: Treg Brown. Pernalonga encontra uma lâmpada mágica de onde sai um gênio. Um dos desejos que faz é o de voar e ele vai parar no castelo de um sultão em Bagdá, que tenta se apossar sem sucesso, da lâmpada, e quando finalmente consegue, tem que lidar com um gênio completamente irritado pelos constantes chamados de Pernalonga. Longe de ser das animações mais inventivas com o personagem, inclusive de algumas assinadas pelo próprio McKimson (tais como Gorilla My Dreams ou Hot Cross Bunny , ambos  do mesmo ano), ainda assim contém alguns momentos hilários, como o estacionamento de tapetes mágicos ou o pedido final conquistado pelo coelho junto ao gênio, um harém repleto de coelhinhas de corpos longelíneos. Warner Bros. 6 minutos e 58 segundos.

Filme do Dia: Juventude Perdida (1948), Pietro Germi

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  J uventude Perdida ( Gioventù Perduta , Itália, 1948). Direção: Pietro Germi. Rot. Original: Pietro Germi, Mario Monicelli, Antonio Pietrangeli, Enzo Provenzale, Leopoldo Valeri, Bruno Trieste & Enrico Ribulsi, a partir de argumento de Germi. Fotografia: Carlo Montuori. Música: Carlo Rustichelli. Montagem: Renaldo May. Dir. de arte e Cenografia: Gianni Mazzocca. Com: Carla Del Poggio, Massimo Girotti, Jacques Sernas, Franca Maresa, Diana Borghese, Nando Bruno, Leo Garavaglia, Dino Baronetto. Luisa Manfredi (Del Poggio), filha do reconhecido professor universitário Pietro (Garavaglia), apaixona-se pelo comissário de polícia Marcello Mariani (Girotti), que investiga ações criminais do inescrupuloso   irmão de Luisa, Stefano (Sernas), envolvido com o jogo e a cantora de má reputação Stella (Borghese), dentre elas um assalto a própria universidade onde trabalha o pai. Demasiado colado ao universo do noir norte-americano, do qual consegue se aproximar com bastante eficácia, ao men

Filme do Dia: Porto (1948), Ingmar Bergman

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P orto ( Hamnstad , Suécia, 1948). Direção: Ingmar Bergman. Rot. Adaptado: Ingmar Bergman, a partir do argumento e romance de Olle Länsberg. Fotografia: Gunnar Fischer. Música: Erland von Koch. Montagem: Oscar Rosander. Dir. de arte: Nils Svenwall. Com: Nine-Christine Jönsson, Bengt Eklund, Mimi Nelson, Berta Hall, Birgitta Valberg, Sif Ruud, Britta Billsten, Harry Ahlin. O marinheiro Gösta (Eklund) decide fincar pés em terra firme. Consegue emprego no porto como estivador, sendo logo despedido. Envolve-se emocionalmente com Berit (Jönsson), garota que tentara o suicídio pouco antes de travar o primeiro contato com ele. Berit é uma jovem com passagens pelo reformatório, envolvimento com vários homens, temperamento tido como difícil pela mãe (Hall) e que possui como uma das amigas mais próximas, Gertrud (Nelson).   Quando Berit conta seu passado a Gösta, uma tensão se instaura entre o casal. Certo dia, Berit sai em socorro de Getrud, que fizera um aborto clandestino e não se sente

Filme do Dia: Festim Diabólico (1948), Alfred Hitchcock

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F e stim Diabólico ( Rope , EUA, 1948). Direção: Alfred Hitchcock. Rot. Adaptado: Arthur Laurents & Hume Cronyn, baseado na peça Rope´s End , de Patrick Hamilton. Fotografia: William V. Skall & Joseph Valentine. Música: David Buttolph. Montagem: William H. Ziegler. Dir. de arte: Perry Fergueson. Cenografia: Howard Bristol & Emile Kuri. Com: James Stewart, John Dall, Farley Granger, Cedrick Hardwick, Constance Collier, Douglas Dick, Edith Evanson, Dick Hogan, Joan Chandler . Dois amigos, Brandon (Dall) e Phillip (Granger) após assassinarem um amigo em comum, David Kentley (Hogan), colocam o corpo dentro de um baú que é um dos móveis de apoio para a festa que promovem. Entre os convidados da festa se encontra o próprio pai de David (Hardwick) e o arguto Rupert (Stewart), professor de filosofia dos rapazes na época da universidade. Com a crescente tensão pelo não aparecimento de David, associado a presença de sua namorada Janet (Chandler) e seu ex-namorado, Kenneth (Dick

Filme do Dia: Van Gogh (1948), Alain Resnais

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V a n Gogh (França, 1948). Direção e Montagem: Alain Resnais. Rot. Original: Gaston Diehl & Robert Hessens, a partir da ideia do primeiro, baseada na história de vida do pintor. Fotografia: Henry Ferrand. Música: Jacques Besse. Várias produções já buscaram tirar partido do caráter único da obra pictórica de Van Gogh. Em alguns casos ficou-se com a evocação dos tons de sua paleta ( Sede de Viver ) ou mesmo a busca da reprodução mimética de seus quadros (um dos episódios de Sonhos , de Kurosawa ). Noutras, a própria estética do realizador é utilizada como principal componente visual como no longa de animação Com Amor, Vincent . Aqui, a trajetória biográfica do artista surge a partir de sua própria obra e estritamente preso a ela, em termos visuais. Tendo realizado uma série de curtas sobre pintores aos quais renegaria pouco após, Resnais talvez consiga o seu primeiro enfrentamento criativo digno de nota, conseguindo pela primeira vez algum reconhecimento crítico (o filme ganhar

Filme do Dia: Rio de Janeiro (1948), Humberto Mauro

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R io de Janeiro (Brasil, 1948). Direção: Humberto Mauro. Curioso sobretudo por registrar boa parte da paisagem da então capital brasileira, com muitos de seus marcos hoje não mais existentes (como é o caso do Palácio Monroe), o filme de Mauro parte de uma diversidade de prédios e monumentos para somente posteriormente se aproximar das praias. Ou seja, evita-se a comparação imediata com belezas naturais paradisíacas, elencando sobretudo fatos associados à “civilização” (transportes, ensino, cultura, esportes). Com narração over bastante característica de seu período, o filme curiosamente abre mão de apresentar uma vista do Corcovado ou do Pão de Açúcar, dois dos mais reconhecidos cartões-postais da cidade, assim como tampouco flagra o Maracanã em construção. Nessa dimensão monumental, a figura humana torna-se de extrema coadjuvância, retratada como massa transeunte ou fazendo uso dos serviços de transportes da cidade. Destaque para o momento no qual o hino de louvor ao Rio, Cidad

Filme do Dia: The Flower with Seven Colors (1948), Mikhail Tsekhanovsky & Viktor Grumov.

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T he Flower with Seven Colours ( Tsevetik-semitsvetik , União Soviética, 1948). Direção: Mikhail Tsekhanovsky & Viktor Grumov. Rot. Original: Valentin Kataev & Mikhail Volpin. Fotografia: Mikhail Druyan. Música: Yuri Levitin. Montagem: Lidiya Kyaksht. Dir. de arte: Lev Milchin & Vera Rodzhero. Zhenya, garota chorosa por ter perdido o que a mãe havia pedido para ela comprar, por desatenção, para um cachorro, encontra uma velha senhora a quem chama de avó e que lhe concede uma flor mágica com sete pétalas de cores diversas, que atenderá a sete desejos seus. Após gastar os seis primeiros desejos com futilidades, encontra um garoto, Vitya, infeliz por não poder acompanha-la em suas brincadeiras, por conta de uma deficiência física. Zhenya faz uso da última pétala para transforma-lo em um garoto saudável, porém eles ficam perdidos e reencontram a velha senhora, que volta a conceder a ambos uma pétala, a que foi utilizada em seu último desejo, para que plante e venha a nasc

Filme do Dia: Make Mine Freedom (1948), William Hanna & Joseph Barbera

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M ake Mine Freedon (EUA, 1948). Direção: William Hanna & Joseph Barbera. Essa peça de propaganda da Guerra Fria contrapõe sem a menor sutileza uma América com liberdade de expressão e livre iniciativa que culminou na nação mais economicamente avançada do mundo e os “ismos” que não chegam a ser citados pelo nome, mas no qual evidentemente se encontram o socialismo, comunismo e anarquismo. Tudo isso é apresentado através, basicamente, de um confronto em um parque onde o Dr. Utopia pretende vender suas loções “ismos” para um punhado de homens que representam tipos bem definidos como o empresário, o agricultor, etc. Porém, um homem que se encontrava deitado em um banco acaba pregando tudo o que há de magnífico no país e para completar pede que eles tomem a beberagem. Logo eles se virão esmagados enquanto indivíduos pelo enorme braço do estado que sufoca qualquer tipo de poder diferenciado como o sindicato, a posse individual de bens e o livre discurso. Ironicamente, a reação a es

Filme do Dia: Minha Pobre Mãe Querida (1948), Homero Manzi & Ralph Pappier

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Minha Pobre Mãe Querida ( Pobre, Mi Madre Querida , Argentina, 1948). Direção: Homero Manzi & Ralph Pappier. Rot. Original: Pascual Conturzi & Homero Manzi.  Fotografia: Bob Roberts. Música: Alejandro Guttiérrez del Barrio. Montagem: José Gallego & Nicolás Proserpio. Dir. de arte: Carlos Ferraroti & Ralph Pappier. Com: Hugo del Carril, Emma Gramatica, Aida Luz, Graciela Lecube, Horacio Priani, Maria Esther Buschiazzo, Leticia Scury, Pablo Cumo. De uma velha (Grammatica) que vaga pelas ruas com cachorros a segui-la se observa a motivação para ter ficado em tal estado. Mãe dedicada e cuidadosa do charmoso cantor de tangos, Ramón (Carril), que abandona o emprego e a namorada (Lecube) por uma mulher leviana que encontra ao acaso (Luz), e que lhe desperta a paixão. Embora exista toda uma temática de amour fou com final trágico, chama mais atenção aos olhos de hoje a cuidadosa criação atmosférica de um ambiente de época ( belle époque ) empreendida com relativo esm

Filme do Dia: Out Again, In Again (1948), Connie Rasinski

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O ut Again, In Again (EUA, 1948). Direção: Connie Rasinski. Rot. Original: John Foster. Faísca & Fumaça se encontram presos, mas conseguem fugir da penitenciária sendo seguidos de perto pelo guarda que os vigia e sua matilha de cães. Eles pegam um trem e lá devem enfrentar igualmente o cobrador, que os expulsa mais de uma vez do comboio. Como em outros curtas a triangulação buldogue, Dimwit e a dupla de corvos se faz presente, sendo que no caso de Dimwit, sua ausência nos últimos curtas foi mais que compensada pela presença de versões não antropomorfizadas dele próprio, enquanto os cães que auxiliam na caçada aos fugitivos. Dentre as tiradas interessantes se encontra a da dupla nadando em nado sincronizado logo após escapar da prisão. A explosão que ocorre no trem os leva  novamente ao pátio da prisão onde a história havia se iniciado. O curta conta com a inédita presença de uma narração over que, juntamente com a prisão e a ferrovia, remetem a clichês das narrativas cin

Filme do Dia: O Ídolo Caído (1948), Carol Reed

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O  Ídolo Caído ( The Fallen Idol , Reino Unido, 1948). Direção: Carol Reed. Rot. Original:                           Graham Greene,  Lesley Storm &  William Templeton. Fotografia: Georges Périnal. Música: William Alwyn. Montagem: Oswald Hafenrichter. Cenografia: Vincent Korda &  James Sawyer.  Com: Ralph Richardson, Michèle Morgan, Bobby Henrey, Denis O’Dea, Walter Fitzgerald, Dandy Nichols, Gerard Heinz.              Baines (Richardson) é mordomo em uma embaixada de um país do Leste Europeu em Londres. Aproveitando a ausência dos patrões, ele procura conciliar seu tempo entre acompanhar o jovem filho do embaixador, Phillipe (Henrey), despistar a mulher (Dresdel),  e encontrar-se com a amante Julie (Morgan). Baites pede que o garoto guarde segredo. Desconfiada, sua mulher descobre, através de Phillipe, que a detesta e adora Baines,  que o marido se encontrara secretamente com a amante. Também pede para que a criança guarde segredo. Finge abandonar a casa e observa a pres

Filme do Dia: Going Places (1948), John Sutherland

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G oing Places (EUA, 1948). Direção: John Sutherland. Jovem acaba persistindo numa fórmula até conseguir produzir sabão em barras. Seu negócio local aos poucos se expande e transforma as cercanias, trazendo progresso. Algum tempo depois se torna uma grande corporação. Fazendo uso do formato documentário, com uma grave voz over tecendo comentários algo redundantes, esse curta de animação tem bem poucos respiros em sua necessária camisa de força ideológica, como é o caso quase único da referência a um maior policiamente da região trazido igualmente pelo progresso – sem ficar exatamente implícito que a criminalidade também – na figura de um guarda que pega um furtivo ladrão de frutas e toma dele a fruta e enquanto esse foge a come, numa alusão, ainda que involuntária, à corrupção policial e a sua troca de segurança ao comércio por algumas vantagens para si. Compõe com outros 3 curtas, incluindo Make Mine Freedon , do mesmo ano e mais ontensivamente explícito em seu louvor ao

Filme do Dia: A História de Louisiana (1948), Robert Flaherty

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  A História de Louisiana ( Louisiana  Story , EUA, 1948). Direção: Robert Flaherty. Rot. Original: Robert & Frances Flaherty. Fotografia: Richard Leacock. Música: Virgil Thompson. Montagem: Helen van Dongen. Com: Joseph Boudreaux, Lionel Le Blanc, E. Bienvenu, Frank Hardy, C.P. Guedry. Ao contrário do que poderia sugerir o título não se trata de um documentário sobre a história do estado americano comprado da França. É antes uma visão poético-pastoral de um mundo idílico, onde numa região pantaneira a única família moradora dos arredores convive com projetos pioneiros para a exploração de petróleo. O protagonista é um garoto (Boudreaux) curioso e furtivo, que passa a se interessar tanto pela obra das mãos humanas quanto pela natureza que já convive há bem mais tempo. Tendo como companheiro um guaxinim, acompanha-se suas aventuras de investigar os ovos dos jacarés, a decepção com a aparente morte de seu guaxinim, Jojo ou o seu temor diante da ameaça de explosão da plat

Filme do Dia: A Morte Caminha na Chuva (1948), Carlos Hugo Christensen

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A Morte Caminha na Chuva ( La Muerte Camina in la Lluvia , Argentina, 1948). Direção: Carlos Hugo Christensen. Rot. Adaptado: Carlos Hugo Christensen & César Tiempo, baseado no romance de Stanislas-André Steeman. Fotografia: Alfredo Traverso. Música: George Andreani. Montagem: Martín Morazzo, Sebastian C. Perilio & A. Rampoldi. Dir. de arte: Jean de Bravura. Cenografia: Francisco Guglielmino. Com: Pablo Acciardi, Guillermo Battaglia, Juan Corona, Margarita Corona, Nicolás Fregues, Agustín Orrequia, Horacio Peterson, Amália Sánchez Ariño, Olga Zubarry, Orestes Soriani. O jornalista Lucho Rivas (Peterson), descobre que o assassino que anda aterrorizando as noites da cidade de Buenos Aires se encontra hospedado na mesma pousada na qual vive sua namorada, a noiva do jornalista Lila (Zubarry), sua proprietária, Valeria Duval (Corona), o mago Merlín (Acciardi), um cirurgião (Soriani) impedido de operar, o artista que se diz russo Boris Andreieff (Battaglia), um relojoeiro