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Mostrando postagens com o rótulo 1979

Filme do Dia: O Cinegrafista de Rondon (1979), Jurandyr Passos Noronha

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  O Cinegrafista de Rondon (Brasil, 1979). Direção: Jurandyr Passos Noronha. Repleto de stills e voz over , o memorialista ( Carmen Santos , Panorama do Cinema Brasileiro ) evoca a trajetória do Major Thomaz Reis ( Ao Redor do Brasil ) ao lado da Comissão Rondon,  comparando-a (um tanto apressadamente, diga-se de passagem, dado o caráter muito mais aprofundado e inevitavelmente extenso do material) com os cinegrafistas dos Lumière nos primórdios das imagens em movimento. Ainda que o filme siga os passos do documentarismo acadêmico, traz uma trilha sonora um tanto dissonante com algo mais convencional nesse campo. Os índios praticamente só surgem em suas imagens próximo ao final. Quanto a seu comentário sobre o pobre estado de preservação do material filmado por ele, boa parte desaparecido em incêndios, parece confirmar o estado cíclico, quando não quase sempre periclitante, do acervo fílmico nacional como um todo, tornando-se o material produzido depois de algum tempo verdadeiros so

Filme do Dia: Nocturna Artificialia (1979), Stephen Quay & Timothy Quay

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  N octurna Artificialia (Reino Unido, 1979). Direção: Stephen Quay & Timothy Quay. Música: Stefan Chichonsky. A interação de um solitário homem com o ambiente que o envolve, que incluí belos ícones religiosos em meio a feiúra e degradação do ambiente, é o tema desse enigmático e belo curta de estréia dos Irmãos Quay, conhecidos por seu trabalho com animação em stop motion . Divido em sete partes que iniciam com não menos obscuros aforismos. O homem cai de sua cadeira ao final. Mas percebe-se que não se encontra morto. Fundamental para seu efeito é a bela trilha de Chichonsky. BFI Institute. 21 minutos.  

Filme do Dia: Hair (1979), Milos Forman

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  H air (EUA/Al. Ocidental, 1979). Direção: Milos Forman. Rot. Adaptado: Michael Weller, a partir do libreto de Gerome Ragni & James Rado. Fotografia: Richard C. Kratina, Miroslav Ondrícek & Jean Talvin. Montagem:  Alan Heim & Stanley Warmow. Dir. de arte: Stuart Wurtzel. Figurinos: Ann Roth. Com: John Savage, Treat Williams, Beverly D´Angelo, Annie Golden, Dorsey Wright, Don Dracus, Cheryl Barnes, Richard Bright. Claude Hooper Bukowski (Savage) é um jovem caipira que parte para Nova York onde pretende se alistar no exército para combater no Vietnã. No seu primeiro dia na cidade, no Central Park, torna-se   amigo de um grupo de hippies, especialmente George Berger (Williams) e Jeannie Ryan (Golden) e se apaixona pela ricaça Sheila Franklin (D´Angelo). Bukowski, após iniciado no mundo das drogas e do sexo,   é convencido por Berger a ir a um convescote social promovido pela família de Sheila, onde acabam provocando grande confusão. Apesar de Sheila se encontrar igualmente

Filme do Dia: A Patriota (1979), Alexander Klüge

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  A   Patriota ( Die Patriotin , Al. Ocidental, 1979). Direção: Alexander Kluge. Rot. Original: Christel Buschmann, Alexander Kluge & Willi Segler. Fotografia: Guenter Hoermann, Werner Lüring, Thomas Mauch, Jörg Schmidt-Reitwein. Montagem: Beate Mainka-Jellinghaus. Com: Hannelore Hoger, Dieter Mainka, Alfred Edel, Alexander von Eschwege, Beate Hole, Kurt Jürgens, Willi Muench, Marius Müller-Westernhagen. Leva-se não menos que uma hora e quarenta dois minutos, até que Kluge exponha a sua perspectiva (impossível) de história, aquela história que não se encontra nos livros de história das bibliotecas, mas que reside com os mortos. A história que se encontra nas bibliotecas é a dos vencedores, até mesmo porque os que a transmitiram necessitavam se encontrar vivos. E é sob a forma de colagem, através dos olhos de uma professora de história da escola secundária (vivida pela atriz Hannelore Hoger, recorrente em sua filmografia e lembrada sobretudo por Os Artistas no Centro do Picadeiro:

Filme do Dia: Greve! (1979), João Batista de Andrade

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  G reve! (Brasil, 1979). Direção e Rot. Original : João Batista  de Andrade. Fotografia: Aloísio Raulino & Adilson Ruiz. Montagem: Reinaldo Volpato. Mesmo apresentando um recorte temporal bem mais restrito que produções posteriores que discutiram os eventos vinculados às greves dos metalúrgicos a partir do final dos anos 1970, a exemplo do longa Linha de Montagem (1982), de Renato Tapajós, esse curta, até visualmente, parece se posicionar a partir da perspectiva do trabalhador, em meio a confusão de um processo ainda em trânsito, e não do alto do palanque das lideranças sindicais. Seus entrevistados, via de regra, são os próprios operários e seus familiares e quando surge uma liderança sindical, trata-se justamente de uma liderança guindada ao poder pela intervenção federal. Nesse momento, a montagem se encarrega de estabelecer uma contraposição irônica entre a fala do líder, que chega ao ponto de afirmar a inexistência do movimento grevista, e as imagens de forte repressão pol

Filme do Dia: Kuxa Kanema - Episódio? (1979), João Costa & Fernando Silva

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  K uxa Kanema – Episódio ? (Moçambique, 1979). Direção: João Costa & Fernando Silva.  Texto: Luis Patraquim. Fotografia: João Costa & Edgar Moura. Montagem: Ismael Vuvo & Josué Chabela. A visita do líder da MPLA (Movimento Popular de Libertação da Angola), Agostinho Neto, espécie de equivalente de Samora Machel e sua FRELIMO [Frente de Libertação de Moçambique] em outro país de colonização portuguesa, e que guerreou por sua independência e conseguiu sua autonomia política em períodos próximos, toma mais da metade da metragem desse cinejornal. Primeiro, observa-se um longo trecho do discurso de Neto que demonstra ainda desconhecimento de como funciona o país. Sua fala ocorre poucas horas após sua chegada, como ele ressalta. Seu tom de voz e postura são em tudo e por tudo mais comedidos que de seu colega Machel, e ambos vestem paletós e deixam de lado os trajes militares – que Machel já passa a envergar quando falam a uma extensa multidão ao ar livre. Até mesmo quando rece

Filme do Dia: Des Annés Folles à l'Extermination (1979), Lionel Soukaz & Guy Hocquenghem

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  D es Annés Folles à l’ Extermination  (França, 1979). Direção e Rot. Original: Lionel Soukaz & Guy Hocquenghem. Fotografia: Lionel Soukaz. Com: Adeline André, Pierre-Hahn, Jean Demélier, Jean-Michel Sénécal, Michel Journiac. Versão mais comportada e conforme os protocolos de um documentário de feições convencionais, portanto bem menos inventivo que o primeiro dos curtas ( Le Temps de la Pose ) que comporá o longa Race d’Ep . Ainda que aqui se cumpra mais plenamente com o objetivo proposto do documentário, que é o de fazer um apanhado panorâmico da história da homossexualidade em um século, enquanto o primeiro episódio se detém sobretudo sobre a figura de um pioneiro da fotografia homo-erótica. Aqui mal se respira tal a enxurrada de informações que são seguidas de exemplos que servem, sobretudo, como ilustradores da fala, mais uma vez demonstrando padrão de maior convencionalidade. Apresenta as ciladas da diferença, já que o mesmo almanaque que demonstra uma série de diferenças

Filme do Dia: Sweet Sixteen in the Sixties (1979), Lionel Soukaz & Guy Hocquenghem

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S weet Sixteen in the Sixties (França, 1979). Direção e Rot. Original: Lionel Soukaz & Guy Hocquenghem. Fotografia: Lionel Soukaz. Com: Hunks Clements, François Dantchev, Philippe Veschi, Peter Vlaspolder. Ao contrário do segundo episódio ( Des Annés Folles à l’ Extermination ) de sua obra dedicada ao centenário da homossexualidade, volta-se a fazer um uso criativo da forma fílmica, em relação à época que se detém e também seu tema, em diálogo igualmente com a história do cinema, para se desbravar a emblemática década de 1960. O resultado, que parece ter um tom autiobiográfico, seja de um alter-ego de um dos realizadores, ou de alguém próximo ou relativamente “célebre”, não pode ser comprovado sem o auxílio à leituras externas as próprias imagens, o que não será feito, ao menos por ora. Porém, mesmo sendo menos convencional que o segundo episódio, é de longe menos interessante que o primeiro ( Les Temps de la Pose ) e talvez mesmo que o segundo, que ao menos faz um apanhado h

Filme do Dia: Harpya (1979), Raoul Servais

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H arpya (Bélgica, 1979). Direção e Rot. Original: Raoul Servais. Um homem encontra uma harpia e a leva para casa. Logo descobrirá que não mais poderá se servir de comida, pois sempre ela a toma. Após várias tentativas frustradas,   ele consegue casualmente entretê-la com o ruído de um vinil na vitrola e sair de casa sem que ela perceba. Porém, logo ela surgirá. Nesse curta de animação em stop motion menos importa a história em si do que o uso criativo da técnica e os efeitos bizarros e tampouco excessivamente sofisticados utilizados para representar a harpia ou o homem sem pernas após um ataque da mesma. Seu final não demonstra criatividade ou senso de ritmo. Premiado em Cannes. Absolon Films. 8 minutos e 35 segundos.

Filme do Dia: Bye Bye Brasil (1979), Cacá Diegues

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B ye Bye Brasil (Brasil, 1979). Direção: Cacá Diegues. Rot. Original: Cacá Diegues & Leopoldo Serran. Fotografia: Lauro Escorel. Música: Chico Buarque de Hollanda, Dominguinhos & Roberto Menescal. Montagem: Anísio Medeiros & Mair Tavares. Dir. de arte e Figurinos: Anísio Medeiros. Com: José Wilker, Betty Faria, Fábio Jr., Zaira Zambelli, Príncipe Nabor, Jofre Soares, Marcus Vinícius, José Maria Lima, Rinaldo Gines, Carlos Kroeber.         A Caravana Rolidei atravessa as cidades do Nordeste, apresentando espetáculos circenses, sendo liderada pelo canastrão Lorde Cigano (Wilker) e contando ainda com sua mulher, Salomé (Faria), que faz números de dança e também de cama para alguns “figurões” dos municípios e com um homem que explora sua força muscular, Gent (Vinícius). Um roceiro sem maiores expectativas de vida Ciço (Júnior), incorpora-se à caravana, juntamente com sua esposa grávida, Dasdô (Zambelli). Ciço sente-se atraído de imediato por Salomé, com quem chega a man

Filme do Dia: O Tambor (1979), Volker Schlöndorff

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O   Tambor ( Die Blechtrommel , Al. Ocidental/França/Polônia/Iuguslávia, 1979). Direção: Volker Schlöndorff. Rot. Adaptado: Jean-Claude Carriére, Volker Schlöndorff & Frank Seitz, a partir do romance de Günter Grass. Fotografia: Igor Luther. Música: Maurice Jarre. Montagem: Suzanne Baron. Dir. de arte: Piotr Dudzinsk, Zeljko Senecic & Nicos Perakis. Cenografia: Marijan Marcius, Edouard Pezzolli & Paul Weber. Figurinos: Inge Heer, Dagmar Niefind & Yoshio Yabara. Com: David Bennent, Mario Adorf, Angela Winkler, Katharina Thalbach, Daniel Olbrychski, Charles Aznavour, Tina Engel, Berta Drews, Roland Teubner, Mariella Oliveri. Dantzig. Oskar Matzerath (Bennent) é uma criança que decide, aos três anos, por sua livre decisão, parar de crescer após se jogar da escadaria da adega de sua família. Além de não mais crescer, Oskar consegue lançar um grito tão agudo que estilhaça vidros. Sua mãe, Agnes (Winkler), divide-se entre o marido comerciante e bonachão, Alfred (Adorf

Filme do Dia: Retrato de Teresa (1979), Pastor Vega

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R etrato de Teresa (Cuba, 1979). Direção: Pastor Veg a. Rot. Original: Pastor Vega & Ambrosio Forneto. Fotografia: Lívio Delgado. Música: Carlos Farinas. Montagem: Mirita Lores. Com: Daisy Granados, Adolfo Llauradó, Idalia Anreus, Miguel   Benavides, Samuel Claxton, Elsa Gay, German Pinelli, Raúl Pomares. Oprimida pelo trabalho estafante, por conduzir um grupo artístico na tecelagem em que trabalha e ainda ter que dar conta de três filhos e das reclamações do marido que acredita dar pouca atenção à família, Teresa (Granados) começa a entrar em conflito direto com Rámon (Llauradó), seu marido. Ela tenta uma reconciliação ao pedir licença do trabalho e ficar próxima dele e dos filhos, mas logo a situação cotidiana volta as mesmas reclamações de sempre. Separados, Rámon se desespera quando percebe que não possui mais qualquer relevância para a amante rica que o usa da mesma maneira que ele a ela. Tenta ensaiar um retorno com Teresa, porém sua ênfase em sequer imaginar a possi

Filme do Dia: A Hipótese do Quadro Roubado (1979), Raoul Ruiz

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A  Hipótese do Quadro Roubado ( L'Hipothèse du Tableau Volé ,   França, 1979). Direção: Raoul Ruiz. Rot. Original: Raoul Ruiz & Pierre Klosowski. Fotografia: Sacha Vierny. Música: Jorge Arriagada. Montagem:  Patrice Royer. Dir. de arte: Bruno Beaugé. Figurinos: Rosein Venin. Com: Jean Rougeoul, Carlos Asorey, Corinne Berjot, Bernard Daillencourt, Daniel Grimm, Dominique Lambertini, Daniel Musa, Jean Narboni. Jean Reno. Um critico e colecionador de arte (Rougeoul) passeia por uma série de quadros polêmicos, que chegou a ser banida em sua época, procurando resolver um enigma que ela propõe. Ruiz efetivou uma das mais interessantes incursões ao universo da pintura já efetivados pelo cinema. Aqui tal enigma não somente serve de pretexto para que o protagonista, com auxílio de um narrador off , emita arguciosos comentários sobre as obras em questão, como ao mesmo tempo passeie por entre elas, revividas como tableau vivants . Ruiz ao mesmo tempo apresenta a própria influênci

Filme do Dia: O Princípio do Prazer (1979), Luiz Carlos Lacerda

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O Princípio do Prazer (Brasil, 1979). Direção: Luiz Carlos Lacerda. Rot. Original: Luiz Carlos Lacerda, Raimundo Higino & Luiz Antônio Magalhães. Fotografia: Gilberto Otero. Música: Jaceguay Lins. Montagem: Raimundo Higino. Dir. de arte e Figurinos: Júlio Paraty. Com: Paulo Villaça, Odete Lara, Ana Maria Miranda, Luiz Antônio Magalhães, Nuno Leal Maia, Carlos Alberto Ricelli, Nildo Parente, Lígia Diniz, Maria Theresa Freire, José Kléber, Gabriel Archanjo. Anos 30. Numa fazenda em uma ilha em que foram morar se afastando do Rio de Janeiro, encontra-se uma família em dificuldades econômicas. O dono da casa, Otávio (Villaça), Norma (Lara), Ana (Miranda) e Mário (Magalhães). Otávio contrata um novo empregado, Álvaro (Ricelli), que se torna amante de Ana, para os ciúmes de Mário, assim como igualmente é seduzido por Otávio. A família recebe a visita de uma prima, Sônia (Freire), que após ter uma noite de amor com Otávio, é violentada e morta por um empregado da fazenda, aparent

Filme do Dia: Stalker (1979), Andrei Tarkovski

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S talker (URSS/Alemanha, 1979). Direção: Andrei Tarkovski. Rot. Original: Arkadi & Boris Strugatski. Fotografia: Aleksandr Knyazinsky. Música: Eduard Artemiev. Dir. de arte: Andrei Tarkovski. Figurinos: Yelena Fomina. Com: Aleksandr Kajdanovski, Anatoli Solonitsin, Alisa Frejndlikh, Nikolai Grinko, Natasha Abramova. Num país onde é impossível abandonar suas fronteiras, um “stalker” (Kajdanovski) – denominação para foragido – leva um grupo muito seleto de pessoas a uma realidade completamente diversa: a Zona. Trata-se de uma experiência inesquecível para quem a vivencia, pois boa parte das noções de tempo e espaço do mundo convencional, encontram-se suspensas. Stalker abandona mais uma vez a esposa (Frejndlikh) e a filha Marta (Abramova) para guiar dois outros homens, um escritor (Solonitsin) e um cientista (Grinko). Os dois descobrem um mundo deserto, onde irão passar as mais diversas provações, com o intuito de reconquistarem a fé. Porém, ao fim da extenuante jornada, amb

Filme do Dia: Nosferatu, O Vampiro da Noite (1979), Werner Herzog

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Nosferatu, o Vampiro da Noite ( Nosferatu: Phantom der Nacht , Alemanha/França, 1979). Direção: Werner Herzog. Rot. Adaptado: Werner Herzog, a partir do livro de Bram Stoker. Fotografia: Jörg Schmidt-Reitwein. Música: Popul Vuh. Montagem: Beate Mainka-Jellinghaus. Dir. de arte: Henning von Gierke. Figurinos: Gisela Storch. Com: Klaus Kinski, Isabelle Adjani, Bruno Ganz, Roland Topor, Walter Ladengast, Margiet van Hartingsveld, Jan Groth, Carsten Bodinus, Clemens Scheitz. Jonathan Harker (Kinski) é enviado para a Transilvânia com a missão de firmar um contrato com o misterioso Conde Drácula (Kinski). Sua esposa Lucy (Adjani), ultimamente vítima de febres e alucinações, o aconselha a não ir pois tem maus pressentimentos. Harker é desencorajado por todos os ciganos que moram em um vilarejo próximo ao castelo. Ainda assim vai tornando-se vítima do vampiro. Drácula parte para Wismar com um carregamento de ratos e terra em um barco. Jonathan pretende chegar antes dele e salvar Lucy. P

Filme do Dia: Every Child (1979), Eugene Fedorenko

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Every Child (Canadá, 1979). Direção: Eugene Fedorenko. Rot. Adaptado: Derek Lamb, a partir do conto Les Mimes Electriques , de Bernard Carez & Raymond Pollender. Tocante animação canadense que através de recursos simples, tanto em termos de animação como de desenvolvimento dramático, apresenta a história de um bebê que é renegado por todos os moradores de uma vila de casas até ter seu carrinho acidentalmente parado na moradia improvisada de dois homens, aparentemente artistas mambembes, que se interessam pela criança. Destaque para a família com a qual o desenho segue a maior parte do tempo, cujo cachorro, crescentemente irritado com a falta de atenção que lhe é dispensada, apela dramaticamente para que o casal de idosos se desfaça da criança. De quebra, possui uma moldura, presente ao início e final, que sugere elementos da própria produção, assinalados pelos efeitos sonoros, propositalmente acentuados como efetuados pela própria boca dos animadores, a trilha do filme e o