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Filme do Dia: Carlitos no Estúdio (1916), Charles Chaplin

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C arlitos no Estúdio ( Behind the Screen , EUA, 1916). Direção: Charles Chaplin . Rot. Original: Vincent Bryan, Charles Chaplin & Maverick Terrell. Fotografia: Roland Totheroh. Montagem: Charles Chaplin. Cenografia: George Cleethorpe. Com: Charles Chaplin, Edna Purviance, Eric Campbell, Lloyd Bacon, Henry Bergman, Charlotte Mineau, Wesley Ruggles, Leota Bryan. David (Chaplin) é um contra-regra explorado à exaustão por seu patrão, Golias (Campbell). Ele se apaixona por um dos trabalhadores do estúdio que ainda não sabe ser uma garota (Purviance). Os colegas de David entram em greve.  Os grevistas se aproximam do estúdio com dinamite como vingança, mas são observados pela garota. A simulação das tortas na cara escapa para a produção de outros filmes, incluindo um drama histórico. Mesmo o filme bem expressando a lógica dos cargos subordinados como efetivando todo o trabalho enquanto seus chefes levam vida mansa e com uma abordagem de gênero ousada, embora Shakespeare já fizesse uso

Filme do Dia: Charlie Chaplin, o Gênio da Liberdade (2020), Yves Jeuland

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  C harlie Chaplin, o Gênio da Liberdade ( Charlie Chaplin, le Génie de la Liberté , França, 2020). Direção Yves Jeuland. Rot. Original  François Aymé, Yves Jeuland & Aude Vassallo. Montagem Sylvie Bourget. Embarca sem reservas numa recuperação de uma apologia a Chaplin . E o faz, talvez apropriadamente, no formato documental mais convencional possível: voz over (por Mathieu Amalric) e imagens de seus filmes de todos os períodos, com inicialmente algumas raras imagens documentais do próprio Chaplin (como o que, já idoso, revisita os arrabaldes pobres de sua infância, sendo observado com curiosidade pelas crianças de então). Com o passar do documentário, tais registros documentais, como se imaginava, tornam-se mais frequentes, como os que ele surge, ao lado de Douglas Fairbanks e Mary Pickford, a incentivar a campanha para os bônus da I Guerra Mundial, pouco depois das críticas sofridas por seu não engajamento ao exército britânico, que o deixam magoado. O fio que sustenta o velo

Filme do Dia: O Imigrante (1917), Charles Chaplin

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  O   Imigrante ( The Immigrant , EUA, 1917). Direção: Charles Chaplin. Rot. Original: Vincent Brian, Charles Chaplin & Maverick Terrell. Fotografia: Roland Totheroh. Montage: Charles Chaplin. Com: Charles Chaplin , Edna Purviance, Eric Campbell, Henry Bergman, Kitty Bradbury, Tom Wilson, Tiny Sandford, John Rand. O Vagabundo (Chaplin) emigra para a América. No navio, apaixona-se por uma jovem (Purviance) com a mãe (Bradbury) adoentada. A mãe torna-se vítima de um larápio (Wilson) e o Vagabundo deixa quase todo seu dinheiro com a garota. Um homem que observa a cena (Sandford) acha que ele a está roubando. Desfeito o engano, o Vagabundo se vê sem dinheiro na cidade. Vai a um restaurante. Lá acaba reencontrando a garota. A convida para comer. Depois não sabe o que fazer para pagar a conta, tendo observado um homem (Rand) ser surrado por ter faltado apenas 10 centavos de sua conta. A salvação de ambos é que um artista (Bergman) se interessa por ambos. Um dos filmes curtos mais pop

Filme do Dia: Carlitos na Contrarregra (1914), Charles Chaplin

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C arlitos na Contrarregra ( A Property Man , EUA, 1914). Direção e Rot. Original: Charles Chaplin . Fotografia: Frank D. Williams. Montagem: Charles Chaplin. Com: Charles Chaplin, Phyllis Allen, Charles Bennett, Jess Dandy, Alice Davenport, Vivian Edwards, Cecile Arnold, Norma Nichols, Joe Bordeaux. Contra-regra (Chaplin) de um teatro tem dificuldade com a bagagem dos atores e também com quem ficará com o camarim da estrela. Problemas posteriores surgirão no momento da encenação, como trocas de cenários e entradas em palco inadequadas, desentendendo-se com um assistente de mais idade e por fim, provocando um pandemônio com uma mangueira e muita água. Dividido em dois atos, esse curta demonstra o crescente prestígio de Chaplin sendo um dos primeiros quatro ou cinco filmes em dois rolos que o realizador faria para o estúdio. Talvez o que mais chame a atenção do espectador de mais de um século após seja a constante “interação” que aqui sai da situação passiva de coro que se dive

Filme do Dia: Carlitos Dentista (1914), Charles Chaplin

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C a rlitos Dentista ( Laughing Gas , EUA, 1914). Direção: Charles Chaplin . Fotografia: Frankie D. Williams. Montagem: Charles Chaplin. Com: Charles Chaplin, Fritz Schade, Alice Howell, Slim Summerville, Josef Swickard, Mack Swain, Helen Carruthers. Um assistente de dentista atrapalhado (Chaplin) é completamente desrespeitoso com   os clientes desse. Quando o dentista chega (Schade), seu uso do gás hilariante deixa o paciente desacordado. Ele é chamado para a casa, pois a esposa (Howell) passa mal, após ter sido vítima de constrangimento de seu assistente. É o momento que o assistente aproveita para se fazer passar pelo patrão e, ao mesmo tempo, flertar com uma jovem paciente (Carruthers). Quando o dentista volta com sua mulher ao consultório, um verdadeiro banzé se encontra instalado. Talvez mais que os méritos cômicos desse curta, ao menos para uma visada mais de um século após, o que talvez o torne interessante seja o estranho arranjo entre um assistente baixinho, ao menos e

Filme do Dia: O Circo (1928), Charles Chaplin

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Adicionar legenda O   Circo ( The Circus , EUA, 1928). Direção, Rot. Original, Música e Montagem: Charles Chaplin . Fotografia: Roland Totheroh. Dir. de arte: Charles D. Hall. Com: Charles Chaplin, Merna Kennedy, Al Ernest Garcia, Harry Crocker, George Davis, Henry Bergman, John Rand, Steve Murphy. Carlitos (Chaplin) tem uma carteira roubada por um batedor (Murphy) em seu bolso, sem o saber. Ao descobrir, sua primeira atitude é a de comprar comida mas logo o batedor e a polícia chegam ao seu encalço. Fugindo da polícia entra inadvertidamente em um número circense, provocando enorme sucesso de público. É convidado pelo proprietário do circo (Garcia) a fazer parte do mesmo. Engraça-se pela enteada do proprietário, Merna (Kennedy), vítima de suas truculências. Porém, quando vai se apresentar aos membros do circo, não é considerado como possuidor de nenhum talento cômico. Alguns testes são feitos para números já prontos do circo. O circo prospera. Carlitos, apesar das trapalh

Filme do Dia: Em Busca do Ouro (1925), Charles Chaplin

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Em Busca do Ouro ( The Gold Rush , EUA, 1925). Direção e Rot. Original: Charles Chaplin . Fotografia: Roland Totheroh. Montagem: Charles Chaplin. Dir. de arte: Charles D. Hall.Com: Charles Chaplin, Mack Swain, Tom Murray, Henry Bergman, Malcolm Waite, Georgia Hale. No Klondike da época da Corrida do Ouro, um Vagabundo (Chaplin) para lá parte e se envolve com trapaceiros ou gananciosos, passando por grandes dificuldades, inclusive fome extrema e apaixonando-se por uma garota bastante disputada, Georgia (Hale). Ele encontra ouro e reencontra casualmente Georgia, quando faz uma reconstituição de sua própria aventura para a imprensa. Esse clássico da comédia de todos os tempos, com alguns momentos antológicos, como a da dança dos pãezinhos e a dos apuros do herói e seu companheiro numa cabana que foi levada pela tempestade para a beira de um precipício, assim como a dança com Georgia no saloon, que é acompanhada por um cachorro, ou ainda o momento em que Big Jim visualiza o Va

The Film Handbook#44: Charles Chaplin

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Chaplin - de modo tipicamente sentimental - como o vagabundo que adota O Garoto , interpretado por Jackie Coogan Charles Chaplin Nascimento: 16/04/1889, Londres, Inglaterra Morte : 25/12/1977, Corsier sur Vevey, Suiça Carreira  (como diretor): 1914-67 A popularidade uma vez universal de Charles Spencer Chaplin - durante sua vida foi um dos homens mais famosos que o mundo jamais conheceu - é facilmente compreensível pela simples análise de seus filmes. Mais conhecido como "o pequeno vagabundo" (Carlitos), ele extraiu de suas experiências de infância de pobreza e perda sua descrição da quintessência do oprimido, uma visão requintada e sentimental do Homem Comum eternamente às turras com os fortes e os ricos, os poderosos e injustos. Para as massas que se amontoavam nos cinemas, Carlitos era uma figura a qual se identificar comovente e hilariamente vingativa. Tendo sido levado ao teatro quando criança, Chaplin se tornou um talento de destaque na trupe de vaud

Filme do Dia: The Fatal Mallet (1914), Mack Sennett

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The Fatal Mallet (EUA, 1914). Direção: Mack Sennett. Rot. Original: Charles Chaplin & Mack Sennett.  Fotografia: Frank D. Williams. Com: Charles Chaplin , Mabel Normand, Mack Sennett, Mack Swain, Gordon Griffith. Enquanto dois homens (Chaplin e Swain) disputam os mimos de Mabel (Normand), um terceiro (Sennett) é seu verdadeiro amor – e também mais endinheirado. Os dois rivais fazem de tudo para se aproximarem de Mabel, inclusive se unirem contra o terceiro ou atacarem um ao outro, porém terminam juntos e molhados no lago, enquanto Mabel continua firme com seu verdadeiro amor. Uma das dezenas de filmes que Chaplin realizou para Sennett, em que a caracterização física e de vestuário do vagabundo já se faz presente, porém aqui impera os ditames da comédia pastelão e seu humor basicamente físico,  centrados sobretudo na troca de tijoladas trocadas entre os três personagens masculinos – dentre as primeiras tentativas  o vagabundo acerta equivocadamente justamente Mabel, numa das

Filme do Dia: O Grande Ditador (1940), Charles Chaplin

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O Grande Ditador (EUA, 1940). Direção e Rot.Original: Charles Chaplin . Fotografia: Karl Struss & Roland Totheroh. Música: Meredith Wilson & Charles Chaplin. Montagem: Willard Nico. Dir. de arte: J. Russell Spencer. Cenografia: Edward G. Boyle. Figurinos: Ted Tetrick. Com: Charles Chaplin, Paulette Godard, Jack Oakie, Reginald Gardiner, Henry Daniel, Billy Gilbert, Grace Hayle, Maurice Moscovitch. Um barbeiro judeu na Tomânia (Chaplin), amnésico desde a queda de um avião em combate na I Guerra Mundial entra em conflito com soldados judeus, sendo salvo no último minuto pelo oficial tomanês (Gardiner)que ajudou a salvar a vida e despertando a simpatia de outra moradora do gueto, Hannah (Godard). Enquanto isso, o ditador da Tomânia Adenoid Hynkel (Chaplin) promete uma trégua aos judeus se conseguir obter financiamento de um grande banqueiro judeu. Como não consegue, a repressão continua. Hynkel é preso, confundido com o barbeiro, enquanto o barbeiro é recebido com honras e pa

Nat King Cole - Smile

Filme do Dia: Um Rei em Nova York (1957), Charles Chaplin

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Um Rei em Nova York ( A King in New York , Reino Unido, 1957). Direção e Rot. Original: Charles Chaplin . Fotografia: Georges Périnal. Música: Charles Chaplin. Montagem: John Seabourne Sr. Dir. de arte: Alan Harris. Figurinos:John Wilson-Apperson. Com: Charles Chaplin, Oliver Johnston, Maxine Audley, Dawn Adams, Jerry Desmonde, Michael Chaplin, Sid James, Joan Ingram. O Rei Shahdov (Chaplin), deposto de seu país, passa a morar em um hotel de luxo, em Nova York, ao lado de seu fiel escudeiro, o embaixador faz-tudo Jaume (Johnston), tendo que agora viver de sua celebridade depois de ter sido filmado às escondidas em um jantar orquestrado pela produtora de tv Ann Kay (Adams), após ter deixado sua mulher, Irene (Audley), livre para se divorciar e ir morar em Paris. O rei se envolve com o garoto-gênio que conhecera em uma escola especial, Rupert (Michael Chaplin), a quem acolhe em uma dia de intenso inverno, e que possui os pais acusados de comunismo e condenados a prisão.