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Filme do Dia: Moonbird (1959), John Hubley

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  M oonbird (EUA, 1959). Direção: John Hubley. Rot.Original Faith Hubley & John Hubley. Dois garotos decidem sair em meio a escuridão da noite para caçar um pássaro e trazê-lo para casa. Bastante ousado, em termos de experimentação, caso tenhamos como medida a animação comercial norte-americana de sua época (que apenas flertará com algumas das opções aqui escolhidas por volta de uma década após, quando da explosão da contracultura) e não o cinema experimental contemporâneo. Utiliza o universo infantil como régua para suas liberdades, e particularmente dentro desse, de vozes infantis (de seus filhos) que possuem extremo protagonismo, pelo próprio Hubley ( Windy Day , Cockaboody ). Ao final, eles chegam em casa com um pássaro bem diverso (e maior) do que havia sido sugerido em sua busca inicial (gaiola). Venceu o Oscar da categoria, sendo a primeira produção independente a fazê-lo e demonstrando uma mudança de paradigma por volta desses anos que também afeta a animação. Storyboar

Filme do Dia: Rooty Toot Toot (1951), John Hubley

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  R ooty Toot Toot (EUA, 1951). Direção: John Hubley. Rot. Original: John Hubley & Bill Scott. Música: Phil Moore. Essa surpreendente pérola da animação consegue ao mesmo tempo apresentar uma miscelânea de gêneros ( film noir , filme de tribunal, musical, comédia) com uma trama narrativa na qual o assassinato passional aparentemente provocado por sua protagonista (agora casada com seu advogado de defesa) é referido em diferentes versões (tal como no recém-lançado Rashomon , de Kurosawa ), sendo as versões sempre cantadas! Indicado para o Oscar da categoria. Livre da pressão de apresentar personagens e rotinas típicas de uma série, como é o caso de Mr.Magoo , os resultados como aqui parecem ser ainda mais satisfatórios. UPA para Columbia Pictures. 7 minutos.

Filme do Dia: Ragtime Bear (1949), John Hubley

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  Ragtime Bear (EUA, 1949). Direção: John Hubley. Rot.Original: Millard Kaufman. Música: Del Castillo. Magoo vai passar uma temporada de férias em uma estância de inverno com o sobrinho Waldo. Próximo de chegar bate seu carro. O banjo do sobrinho cai nas mãos de um urso, que não se faz de rogado e demonstra ser um virtuoso músico de ragtime. Já o sobrinho cai no despenhadeiro, após ter salvo Magoo de sua própria miopia. Magoo então ingressa no hotel com o urso como sobrinho. Primeiro curta a ser realizado para a série dos 55 que seriam produzidos até o final da década seguinte, com o personagem, embora a série se chame, na verdade Jolly Frolics . Já fica expresso o diferencial nos traços modernistas da animação em relação aos seus contemporâneos de outras produtoras – uma característica que sua distribuidora insistia, embora se deva reconhecer que existem experiências ainda mais gritantes nesse sentido em produções anteriores a criação do personagem, como a inspirada nos traços de

The Miner's Daughter (1950), Robert Cannon & John Hubley

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T he Miner’s Daughter (EUA, 1950). Direção: Robert Cannon & John Hubley. Rot. Original: Bob Russell, Phill Eastman & Bill Scott. Música: Gail Kubik. Clementina trabalha incansavelmente com seu pai em uma mina em local ermo até observarem a presença de um forasteiro, um almofadinha louro de Boston que também parece interessado em explorar o ouro. Clementina imediatamente se apaixona pelo rapaz, não sendo correspondida. Esse possui tecnologia moderna incomparavelmente avançada em relação as meras picaretas de pai e filha e rapidamente extrai uma literal montanha de ouro das montanhas. Resta a família tentar fisga-lo pelo estômago agora. Brincando com o anacronismo de forma ligeiramente distinta da que foi utilizada por nomes como Tex Avery, Cannon (que seria um dos nomes que traria maior reconhecimento aos curtas da série Jolly Frolics , aqui em seu quinto exemplar, com filmes como Gerald McBoing-Boing ) traça  um interessante “estereótipo as avessas”, já que a animaç

Filme do Dia: The Magic Fluke (1949), John Hubley

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T he Magic Fluke (EUA, 1949). Direção: John Hubley. Rot. Original: Sol Barzman. Música: Del Castillo. A Raposa e O Corvo formam um entrosado duo que apresenta suas músicas em um clube noturno lotado de frequentadores. Certa noite, no entanto, em meio à apresentação, chega um telegrama em que a Raposa é convocada a trabalhar para a prefeitura pela bagatela de 50 mil dólares. Não apenas a Raposa aceita o convite como sai de imediato do local e esnoba o corvo quando esse surge. Agora uma celebridade da Música, a Raposa enche um monumental teatro, porém o Corvo lhe passa uma varinha mágica que faz com que a cada ato da regência surja algo. E a plateia finde por se postar contra o regente, surgindo o Corvo como homem-banda. Nessa segunda animação da séirie Jolly Frolics , Hubley volta a fazer dos personagens principais de seu curta anterior, a Raposa e o Corvo, os protagonistas. E há uma evidente paródia do sucesso como transformação do caráter ao qual sujeita sem pestanejar