Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Lisandro Alonso

Filme do Dia: Fantasma (2006), Lisandro Alonso

Imagem
  F antasma (Argentina/França/Holanda, 2006). Direção e Rot. Original: Lisandro Alonso. Fotografia: Lucio Bonelli. Música: Flor Maleva. Montagem: Lisandro Alonso & Delfina Castagnino. Dir. de arte: Gonzalo Delgado, Guy-Claude François & Thierry François. Com: Argentino Vargas, Misael Saavedra, Carlos Landini, Jorge Franceschelli, Rosa Martinez. No dia da estreia de Os Mortos , de Lisandro Alonso, Argentino Vargas, que participa do filme, vai ao cinema e assiste o filme praticamente sozinho, com a companhia próxima de uma garota que trabalha no local (Martinez). Se os tempos mortos são a matéria-prima que compõe a obra de Alonso, ao menos inicialmente, aqui tal aplicação sofre uma torsão que o torna de longe menos interessante que seu anterior A Liberdade . Se aquele parecia ser uma atualização do desejo de Cesare Zavattini por um filme onde nada ocorresse, aqui a utilização  de algo semelhante soa explicitamente como firula de estilo para um exercício algo vazio e demasiado

Filme do Dia: A Liberdade (2001), Lisandro Alonso

Imagem
A   Liberdade ( La Libertad ,  Argentina, 2001). Direção e Rot. Original: Lisandro Alonso. Fotografia: Cobi Migliora. Música: Juan Montecchia. Montagem: Lisandro Alonso, Martin Mainoli & Natalia Blajeroff. Com: Misael Saavedra, Humberto Estrada, Rafael Estrada, Omar Didino, Javier Didino. Nesse que é o primeiro, e talvez melhor, filme de Alonso , acompanha-se o cotidiano de um jovem trabalhador (Saavedra) que vive de pequenos serviços e da caça que empreende nos arredores. Há uma aproximação com uma estética realista que mais que flerta com o documental e que se tornaria bastante presente em produções posteriores brasileiras (tais como Um Céu sobre os Ombros ou Andarilho ). Aqui, personagens que vivenciam situações bastante semelhantes em seu cotidiano a representam diante da câmera, como se esta não se encontrasse presente. O primeiro “diálogo”, na verdade a troca de informações objetivas, dá-se já mais de meia hora do filme iniciado. Prefere-se observar sem pressa as ações do

Filme do Dia: Jauja (2014), Lisandro Alonso

Imagem
J auja (Argentina/Dinamarca/França/México/Brasil/EUA/Holanda/Alemanha, 2014). Direção: Lisandro Alonso. Rot. Original: Lisandro Alonso & Fabian Casas. Fotografia: Timo Salminem. Música: Viggo Mortensen. Montagem: Gonzalo del Val & Natalia López. Dir. de arte: Sebastián Rosés. Com: Viggo Mortensen, Diego Roman, Ghita Norby, Mariano Arce, Viilbjork Malling Ager. Gunnar Dinesen (Mortensen) parte em busca de sua filha Ingeborg (Ager), que fugiu com o soldado que era mantido prisioneiro e a quem se espera provas do que disse sobre o oficial desaparecido e de que não se trata de mero desertor. Engana-se quem acredita que a mudança de foco para um período histórico diferenciado, assim como uma abordagem plenamente ficcional e com atores do cenário internacional como Mortensen significaria também uma revisão do horizonte estético do realizador. A recusa ao drama convencional, ao caráter eminentemente dialógico e a fartura de “tempos mortos”, onde detalhes de ações são descri