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Mostrando postagens com o rótulo Nelson Pereira dos Santos

Filme do Dia: Rio, Zona Norte (1957), Nélson Pereira dos Santos

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  R io, Zona Norte (Brasil, 1957). Direção e Rot. Original: Nélson Pereira dos Santos . Fotografia: Hélio Silva. Música: Alexandre Gnatalli &  Zé Ketti.  Montagem: Rafael Justo Valverde. Cenografia: Júlio Romito. Com: Grande Otelo , Jece Valadão, Paulo Goulart, Haroldo de Oliveira, Zé Kéti, Malu Maia, Angela Maria, Maria Petar. Espírito da Luz (Otelo) é um sambista do morro que acredita que suas dificuldades econômicas irão acabar quando conhece o grã-fino Moacyr (Goulart), músico que acompanha a cantora Ângela Maria (Maria), em suas apresentações na Rádio Nacional. Porém, seus problemas somente crescem. Moacyr acaba se unindo com o agente (Valadão), que se faz passar por amigo de Luz, e conseguem registrar uma canção sem dar crédito ao mesmo. Luz rapidamente vê seus sonhos desmoronarem. Seu filho assalta Figueiredo, um comerciante que desiste de ser seu sócio em um comércio. Posteriormente é morto diante de seus olhos. Sua nova mulher, decide abandoná-lo. A esperança de Luz, qu

Dicionário Histórico de Cinema Sul-Americano#36: Nélson Pereira dos Santos

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  NÉLSON PEREIRA DOS SANTOS  (Brasil, 1928*). Conhecido como o "pai" ou "papa" do Cinema Novo , o cinema novo brasileiro dos anos 1960, ainda continua firme na realização de filmes na faixa dos seus oitenta anos, mais recentemente um documentário sobre o grande e falecido compositor Antonio Carlos Jobim, A Música Segundo Tom Jobim , que foi exibido no Festival de Cannes. Nascido em São Paulo, quando criança Nelson foi levado regularmente ao cinema por seus pais, que eram verdadeiros cinéfilos. Na escola secundária se tornou interessado pelo empobrecido nordeste, e após ter contato com vários estudantes radicais, ingressou no Partido Comunista Brasileiro (PCB). Na universidade estudou direito, mas seu crescente envolvimento com grupos teatrais e de cinema levou-o a Paris, onde tentou se matricular em uma escola de cinema. Em seu retorno ao Brasil, já havia completou seu serviço militar, e após se graduar realizou um documentário , Juventude  (1950), sob os auspícios

Nelson Pereira dos Santos (1928-2018)

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Estou devendo um post-tributo a esse que foi um dos maiores cineastas do cinema brasileiro, o recentemente falecido Nelson Pereira dos Santos, morto no último dia 21, aos 89 anos. como não assisto mais TV e a informação via internet tende a ser bastante difusa ou regrada, a depender do dia e dos  interesses, só vim saber de sua morte cerca de uma semana após. soube através de amigos quando estava viajando nesse feriado. Cineasta irregular de longa carreira e algumas obra-primas indiscutíveis do cinema brasileiro, para não dizer internacional, NPS sobreviveu aos mais talentos realizadores do Cinema Novo, mesmo sendo mais velho que eles. Tive o prazer de conhecê-lo pessoalmente quando do lançamento da  do livro de Darlene Sadlier dedicado a sua obra e traduzido por mim e editado pela Papirus alguns anos atrás, no Rio de Janeiro. Que pena que tenha morrido em um momento tão triste da nossa história. Salve Nelson!

Filme do Dia: Azyllo Muito Louco (1970), Nelson Pereira dos Santos

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A zyllo Muito Louco (Brasil, 1970). Direção: Nélson Pereira dos Santos . Rot. Adaptado: Nélson Pereira dos Santos, baseado no conto O Alienista , de Machado de Assis. Fotografia: Dib Lutfi. Música: Guilherme Magalhães Vaz. Montagem: Rafael Justo Valverde. Cenografia e Figurinos: Luiz Carlos Ripper. Com: Nildo Parente, Isabel Ribeiro, Arduíno Colassanti, Irene Stefânia, Leila Diniz, Nélson Dantas, Manfredo Colassanti, Gabriel Archanjo, Ana Maria Magalhães. Na Província de Serafim, século XIX, Padre Simão Bacamarte (Parente) influencia a mulher mais poderosa da vila, Dona Evarista (Ribeiro),   a construir o grande asilo de Casa Verde. Aos poucos, com suas teorias psiquiátricas mirabolantes, praticamente qualquer pessoa da vila pode ser enquadrada como potencial vítima da fúria científica do padre. A revolta praticada contra o asilo a fim de libertar todos, liderada por Porfírio (Colassanti), acaba se agregando ao mesmo. No final, no entanto, todos os asilados são soltos e decret

Filme do Dia: Mandacaru Vermelho (1961), Nelson Pereira dos Santos

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M andacaru Vermelho (Brasil, 1961). Direção e Rot. Original: Nelson Pereira dos Santos . Fotografia: Hélio Silva. Música: Remo Usai. Montagem: Nello Melli. Cenografia: João Duarte. Com: Mozart Cintra, Jurema Penna, Nelson Pereira dos Santos,   Ivan de Souza, Luiz Paulino dos Santos, Sonia Pereira, João Duarte, Enéas Muniz. Jovem (Pereira), sobrinha da proprietária de fazenda (Penna), foge com o pretendente (Santos), trabalhador na mesma propriedade. Quando a sua tia, que faz às vezes de coronel, sabe do fato, parte com a família e capangas atrás de vingar a sobrinha. Tendo apenas o irmão como aliado,    entra em conflito com o próprio, enquanto o bando da tia se aproxima. O casal  busca refúgio numa região pedregosa onde ocorrera há tempos um célebre massacre e onde um ermitão místico remanescente do massacre celebra a união do casal e assassina a velha tia. O irmão e os outros membros do bando da tia igualmente morrem. É difícil crer que essa constrangedora produção tenha

Filme do Dia: Como Era Gostoso o Meu Francês (1971), Nelson Pereira dos Santos

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Como Era Gostoso o Meu Francês (Brasil, 1971). Direção e Rot. Original: Nélson Pereira dos Santos . Fotografia: Dib Lutfi. Música: Guilherme Magalhães Vaz & José Rodrix. Montagem: Carlos Alberto Camuyrano. Cenografia: Régis Monteiro. Figurinos: Mara e Maria Chaves. Com: Arduíno Colassanti, Ana Maria Magalhães, Manfredo Colassanti, Eduardo Imbassahy Filho, Gabriel Archanjo, José Kleber, Ana Maria Miranda, Luiz Carlos Lacerda. No Brasil em 1598, francês (Arduíno Colassanti) se torna prisioneiro dos Tamoios. Tenta se passar por português, mas acaba definitivamente sendo considerado como francês quando um outra francês, mercador (Manfredo Colassanti), assim o reconhece. Uma das índias, Seboipepe (Magalhães) se interessa por ele e passa a ser sua amante. Quando é ameaçado de morte pelo chefe Cunhabebe (Filho), consegue se salvar por haver estocado pólvora. Porém, mesmo tendo ajudado na vitória do grupo rival é condenado à morte. Na véspera da cerimônia, Seboipepe lhe relata como

Filme do Dia: Cinema de Lágrimas (1995), Nelson Pereira dos Santos

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Cinema de Lágrimas (Brasil, 1995). Direção: Nélson Pereira dos Santos . Rot. Adaptado: Silvia Oroz & Nélson Pereira dos Santos, baseado no livro Melodrama: O Cinema de Lágrimas da América Latina , de Oroz. Fotografia: Walter Carvalho. Música: Paulo Jobim. Montagem: Luelane Corrêa. Cenografia e Figurinos: Silvana Gontijo. Com: Raul Cortez, André Barros, Christiane Torloni, Patrick Tannus, Cosme Alves Neto, Silvia Oroz.       A morte misteriosa da mãe (Torloni), quando tinha quatro anos, faz com que o hoje famoso diretor de teatro Rodrigo Ferreira (Cortez), contrate o jovem estudante Yves (Barros), para acompanha-lo em suas pesquisas na cinemateca mexicana. Sempre esquivo, o jovem revela os trágicos motivos que o afastaram de Rodrigo (envolvimento com drogas, AIDS) e, após seu retorno ao Brasil, manda-lhe uma carta, onde afirma que encontrara o filme que Rodrigo há tanto buscava. Esse o assiste e se emociona, achando ter encontrado Yves num festival que homenageia o Cinema Novo.