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Filme do Dia: Alemanha, Ano Zero (1948), Roberto Rossellini

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  A lemanha, Ano Zero ( Germania, Anno Zero , Itália/França/Alemanha, 1948). Direção : Roberto Rossellini. Rot. Original: Roberto Rossellini, Sergio Amidei, Carlo Lizzani, Max Kolpé, a partir de uma ideia de Basilio Franchina. Fotografia: Robert Juillard. Música: Renzo Rossellini. Montagem: Eraldo Da Roma. Dir. de arte: Piero Filippone. Com: Edmund Moeschke, Ernst Pittschau, Ingetraud Hinze, Franz-Otto Krüger, Erich Gühne, Jo Herbst, Barbara Hintz, Karl Krüger, Hans Sangen. Alemanha do imediato pós-guerra. Edmund (Moeschke) vive de pequenos furtos e biscates, assim como os que lhe dá um pedófilo, que havia sido seu professor (Gühne), para ajudar a família que passa por sérias necessidades, com o pai (Pittschau) bastante enfermo, o irmão Karl-Heinz (Krüger) se escondendo da polícia por ter desertado e a irmã Eva (Hinze). Perturbado pela recorrência do pai em querer morrer para não mais ser um peso para a família, reforçado pela irritação do proprietário com o atraso dos aluguéis e a p

Filme do Dia: Vanina Vanini (1961), Roberto Rossellini

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  V anina Vanini (Itália/França, 1961). Direção: Roberto Rossellini. Rot. Adaptado: Franco Solinas, Antonello Trombadori, Roberto Rossellini & Diego Fabbri, a partir de um conto de Stendhal. Fotografia: Luciano Trasatti. Música: Renzo Rossellini. Montagem: Daniele Alabiso & Mario Serandrei. Dir. de arte: Luigi Scaccianoce. Figurinos: Riccardo Domenici & Danilo Donati. Com: Sandra Milo, Laurent Terzieff, Martine Carol, Paolo Stoppa, Isabelle Corey, Antonio Pierfederice, Olimpia Cavalli, Nerio Bernardi. Itália, século XIX. Vanina Vanini (Milo) é uma entediada aristocrata, que sofre assédios de seu incestuoso pai, Asdrubale (Stoppa). Ele a quer casada com alguma figura do mundo aristocrático, como é o caso do sobrinho do Cardeal Savelli (Bernardi), Livio (Pierfederici). Ela, no entanto, apaixona-se perdidamente pelo revolucionário carbonero Pietro Massirilli (Terzieff). Pietro se divide entre o seu amor a Vanina e seu engajamento com os companheiros. Vanina, mesmo lhe cedend

Filme do Dia O Messias (1975), Roberto Rossellini

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  O   Messias ( Il Messia , Itália/França, 1975). Direção: Roberto Rossellini. Rot. Original: Silvia D´Amico Bendico & Roberto Rossellini. Fotografia: Mario Montuori.  Música: Mario Nascimbene. Cenografia: Osvaldo Desideri & Giorgio Bertolini. Com: Pier Maria Rossi, Mita Ungaro, Carlos de Carvalho, Yatsugi Khelil, Jean Martin, Fausto Di Bella, Antonella Fasano, Vernon Dobtcheff, Cosetta Pichetti, Flora Carabella. Jesus (Rossi) se destaca como pregador e desperta a ira dos próprios judeus, que temem a repressão que possa ocorrer por parte dos romanos. Um de seus discípulos mais próximos, João Batista (Carvalho) se torna prisioneiro dos romanos, e numa festa é condenado a morte pela cortesã Salomé, sob influência de uma das amantes de Pilatos, Erodiade (Carabella). Jesus arrebanha seus discípulos, é expulso dos templos judaicos, livra Maria Madalena (Fasano)de ser apedrejada, realiza a última ceia e pressente sua captura e morte, que logo ocorre. Entregue pelos próprios judeus

Filme do Dia: Paisà (1946), Roberto Rossellini

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P aisà (Itália, 1946). Direção: Roberto Rossellini. Rot. Adaptado: Sergio Amidei, Federico Fellini , Alfred Hayes, Annalena Limentani, Marcello Pagliero & Roberto Rossellini, baseado em contos e argumentos de Victor Haines, Klaus Mann & Vasco Pratolini. Fotografia:  Otello Martelli. Música: Renzo Rossellini. Montagem: Eraldo Da Roma.  Com: Renzo Avanzo, Lorena Berg, Merlin Berth, Raymond Campbell, Mats Carlson, Harriet Medin, Maria Michi, Gar Moore, Alfonsino Pasca, William Tubbs, Carmela Sazio, Robert Van Loon. 1º episódio: Jovem italiana é obrigada a guiar um grupo de americanos até um velho castelo. Enquanto a tropa vai fazer reconhecimento do terreno, ela fica sob a guarda do americano Joe (Van Loon). Um grupo de alemães chega ao local e mata Joe. Os companheiros de Joe acreditam que a moça o matou e a matam; 2º episódio: Em Nápoles, após a vitória aliada, garoto (Pasca) se aproxima de um soldado negro chamado Joe (Berth). Vivendo de pequenos furtos, rouba as botas d

Filme do Dia: Desiderio (1946), Marcello Pagliero & Roberto Rossellini

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D esiderio (Itália, 1946). Direção: Marcello Pagliero & Roberto Rossellini. Rot. Original: Diego Calcagno, Giusseppe De Santis, Rosario Leone, Marcello Pagliero, Roberto Rossellini & Guglielmo Santangelo. Fotografia: Rodolfo & Ugo Lombardi. Música: Renzo Rossellini. Montagem: Marcello Pagliero. Dir. de Arte: Virgilio Marchi. Com: Massimo Girotti, Elli Parvo, Roswita Schmidt, Carlo Ninchi, Nina Corelli, Francesco Grandjacquet, Juci Kellerman, Giovanna Scotto. Desvalorizada   pelo namorado   Giovannni (Ninchi), Paola Previtali (Parvo) retorna a pequena cidade de sua família, após um passado de prostituição em Milão, que pretende deixar para trás, desde o suicídio de uma amiga. Lá encontra um pai que se recusa a lhe dirigir a palavra e se torna vítima de chantagem de um ex-amante, Riccardo (Grandjacquet), enquanto desperta o desejo do marido da irmã Anna (Schmidt), Nando (Girotti).   Incitada pela irmã a abandonar a família, Paola se mata. Seu corpo é encontrado próx

Filme do Dia: Europa 51' (1952), Roberto Rossellini

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E uropa 51’ (Itália, 1952). Direção: Roberto Rossellini. Rot. Original: Roberto Rossellini, Sandro De Feo, Mario Pannunzio, Ivo Perilli & Brunello Rondi. Fotografia: Aldo Tonti. Música: Renzo Rossellini. Montagem: Jolanda Benvenutti. Dir. de arte: Virgilio Marchi. Cenografia: Ferdinando Ruffo. Figurinos: Fernanda Gattinoni. Com: Ingrid Bergman, Alexander Knox, Ettore Giannini, Teresa Pellati, Giulietta Masina, Marcella Rovena, Tino Perna, Sandro Franchina. Irene Girard (Bergman), elegante esposa de um influente diplomata, George (Knox), ocupada com os preparativos de uma recepção em sua casa, pouca atenção dá ao filho pequeno Michelle (Franchina), que quer sua companhia. Quando jantam, sabe que o menino sofreu uma quedra e quebrou um fêmur. O pior para Irene é descobrir que se tratou de um ato consciente. Ela fica a seu lado durante boa parte da noite e quando se retira sabe através da enfermeira da trágica e repentina morte do garoto. Cada vez mais distante de seu meio socia

Filme do Dia: L'Uomo dalla Croce (1943), Roberto Rossellini

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L ’Uomo dalla Croce (Itália, 1943). Direção: Roberto Rossellini. Rot. Original: Alberto Consiglio, Giovanni D’Alicandro, Asvero Gravelli & Roberto Rossellini sob argumento de Graveli. Fotografia: Guglielmo Lombardi. Música: Renzo Rossellini. Montagem: Eraldo Da Roma. Dir. de arte: Gastone Medin. Com: Alberto Tavazzi, Roswita Schmidt, Attilio Dottesio, Doris Hild, Zoia Weneda, Antonio Marietti, Piero Pastore, Aldo Capacci, Franco Castellani, Gualtiero Isnenghi. Na frente de batalha soviética, um capelão italiano (Tavazzi) se recusa a partir com seu pelotão, para auxiliar um soldado (Dottesio) com concusão. Ele é capturado pelos soviéitcos, porém em meio a batalha consegue fugir e se refugia em uma casa em meio ao fogo cruzado do exército soviético e italiano. Lá ajuda um soldado russo ferido no rosto, Beyrov (Pastore), uma mulher que acaba de ter o filho, um soldado antibolchevique (Isnengui). Na casa também se encontram camponeses civis. Irina (Schmidt), miliciana comunista

Filme do Dia: Joana d'Arc (1954), Roberto Rossellini

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J oana d’Arc ( Giovanna d’Arco al rogo , Itália, 1954). Direção: Roberto Rossellini. Rot. Adaptadado: Roberto Rossellini, baseado no oratório de Paul Claudel. Fotografia: Gábor Pogány. Música: Arthur Honegger. Montagem: Jolanda Benvenuti. Com: Ingrid Bergman, Tullio Carminati, Giancinto Prandelli, Augusto Romani, Plinio Clabassi, Saturno Meletti, Agnese Dubbini. Feliz adaptação do oratório de Paul Claudel  (que o próprio cineasta produzira e dirigira nos palcos, com Bergman no papel principal) para às telas, sobre a vida e morte de Joana d’Arc. Integralmente filmado em estúdio, em completa oposição à  filmografia anterior do realizador, utiliza-se de um austero fundo negro com a reprodução de estrelas e técnicas que seriam utilizadas extensamente pelo cinema autoral da década seguinte (como o chroma-key ), uma bela fotografia e trabalho de câmera, a música e a interpretação anti-naturalista de Bergman para criar uma atmosfera propícia a refletir o universo quase abstrato de sen

Filme do Dia: Francisco, Arauto de Deus (1950), Roberto Rossellini

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F rancisco, Arauto de Deus ( Francesco, Giullare di Dio , Itália, 1950) Direção: Roberto Rossellini. Rot.Original: Federico Fellini , Pe. Antonio Lisandrini, Pe. Felix Morion & Roberto Rossellini. Fotografia: Otello Martelli. Música: Enrico Buondonno & Renzo Rossellini. Montagem: Jolanda Benvenuti. Com: Aldo Fabrizi,  Nazario Gerardi, Arabella Lemaitre.      Francisco (Gerardi) demonstra sua humildade ao ser interrogado sobre o motivo que os outros o seguiam, apesar de feio e pobre, afirmando ele nada ser e Deus ser tudo. Quando correm para se abrigar da chuva na choupana que fora construída por eles próprios, são expulsos por um camponês que prefere abrigar lá sua vaca. Francisco expulsa a todos e quando alguns pretendem reivindincar algo, Francisco diz que a  situação de se encontrarem em plena chuva não deixa de ser uma graça para testar a resolução de todos em abraçar a fé que abraçam. Irmão Ginepro volta despido de seu hábito de Santa Maria, onde os irmãos haviam ac

Filme do Dia: India:Matri Bhumi (1959), Roberto Rossellini

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I ndia: Matri Bhumi (Itália/França, 1959). Direção: Roberto Rossellini. Rot. Original: Fereydoun Hoveyda, Roberto Rossellini & Sonali Senroy DasGupta, a partir de argumento de Rossellini. Fotografia: Aldo Tonti. Música: Philippe Arthuys. Montagem: Cesare Cavagna. Documentário e drama encenado se confundem nessa aproximação da Índia, onde através de uma moldura mais ampla, observa-se algumas narrativas envolvendo histórias “menores” no interior do país, “mais autêntico” como afirma a voz over, provavelmente do próprio realizador. Acompanha-se tanto o cotidiano de trabalho de um grupo de elefantes e seus guias, passando por um jovem casal, cujo homem trabalhou em uma monumental represa e um velho homem que morre no meio da travessia inóspita para um popular festival religioso, chegando a esse somente seu macaco de estimação e, por fim,  um velho senhor que, não mais podendo trabalhar, orienta as ações dos filhos em sua moradia em meio a floresta. Seu temor, de que uma tigre

Filme do Dia: La Nave Bianca (1941), Roberto Rossellini & Francesco De Robertis

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L a Nave Bianca (Itália, 1941). Direção: Roberto Rossellini & Francesco De Robertis. Rot. Original: Roberto Rossellini & Francesco De Robertis, sob argumento do último. Fotografia: Giuseppe Caracciolo. Música: Renzo Rossellini. Montagem: Eraldo Da Roma. Dir. de arte: Amleto Bonetti. Marinheiro sonha encontrar sua amada “madrinha”, a quem escreve cartas, sem a conhecer pessoalmente, sendo vítima de troça de seus companheiros. Ele se encontra feliz pois finalmente marcou um encontro para conhecê-la pessoalmente, porém chega atrasado ao embarque do bote para terra. Uma operação não esperada de guerra se sucede e em meio ao combate ele é ferido gravemente, sendo internado em um navio-hospital. Lá é cuidado por ninguém menos que é sua madrinha, algo que somente descobre ao perceber em seu traje o mesmo medalhão que ela havia lhe presenteado. De longe, trata-se do mais fraco dos três filmes dirigidos por Rossellini em sua “trilogia das forças armadas”, mesmo que não tenha

Filme do Dia: O Medo (1954), Roberto Rossellini

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O Medo ( La Paura , Al.Ocidental/ Itália, 1954). Direção: Roberto Rossellini. Rot. Adaptado: Sergio Amidei, Roberto Rossellini & Franz Von Treuberg, baseado no romance Angst , de Stefan Zweig. Fotografia: Carlo Carllini & Heinz Schnackertz. Música: Renzo Rossellini. Montagem: Jolanda Benvenuti & Walter Boos. Com: Ingrid Bergman, Mathias Wieman, Renate Mannhardt, Kurt Kreuger, Elise Aulinger, Steffie Struck, Elise Aulinger, Annelore Wied. Irene (Bergman), mulher do bem sucedido cientista Albert (Wieman) vive uma culpada relação amorosa extra-conjugal com Erich (Kreuger). A situação se complica quando ela, disposta a abandonar a relação, é chantageada por uma mulher que diz ter sido abandonada por Erich, Schultze (Mannhardt). Irene passa a viver em constante tensão e desconfia da integridade de seu amante, pois a mulher sempre sabe onde ela se encontra. Sua crescente dispersão suscita indagações de Albert, negadas terminantemente por Irene. Schultze revela, no entan

The Film Handbook#75: Roberto Rossellini

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Nascimento : 08/05/1906, Roma, Itália Morte :03/06/1977, Roma, Itália Carreira (como diretor): 1936-1977 Frequentemente desconsiderado como fundador do Neorrealismo cuja carreira teria degenerado ao início ou final de sua muita publicizada relação com Ingrid Bergman, Roberto Rossellini permanece como um dos mais subestimados cineastas na história do cinema. Explorando os vínculos entre ficção e documentário, observação e educação e indivíduo e sociedade, foi uma importante figura no desenvolvimento do cinema. Nascido em família rica, Rossellini filmou sem muito vigor diversos curtas experimentais antes de realizar seu longa de estreia com La Nave Bianca , uma elegante narrativa a respeito da vida à bordo de um navio-hospital italiano durante a Segunda Guerra Mundial. Dois outros longas se seguiram, no entanto, antes de  Roma: Cidade Aberta/ Roma Città Aperta > 1 , realizado em circunstâncias perigosas e penosas próximo ao final da guerra. Uma narrativa firme e eventualmente
O mundo atual é, um mundo demasiadamente cruel,  e em vão. A crueldade é violar a personalidade de alguém, é colocar alguém em condição de chegar a uma confissão total e gratuita. Se fosse uma confissão em vista de uma meta determinada, eu a aceitaria, mas trata-se do exercício de um voyeur, é vicioso e, devemos dizê-lo, é cruel. Acredito firmemente que a crueldade é sempre uma demonstração de infantilismo. Toda a arte de hoje se torna cada dia mais infantil. Cada um de nós tem o desejo louco de ser o mais infantil possível...Hoje a arte é ou lamentação ou crueldade. Não há outra medida: ou nos lamentamos, ou fazemos um exercício absolutamente gratuito de crueldade. Tome, por exemplo, a especulação (é preciso chamá-la pelo nome) que se faz sobre a incomunicabilidade, sobre a alienação; não vejo nisso nenhuma ternura, mas uma enorme complacência...E isso, como lhe falei, me levou a determinação de não fazer mais cinema. Roberto Rossellini apud Jean-Louis Comolli, Ver e Poder , p. 61

Filme do Dia: Era Noite em Roma (1960), Roberto Rossellini

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Era Noite em Roma ( Era Notte a Roma , Itália, 1960). Direção: Roberto Rossellini. Rot. Original: Sergio Amidei, Diego Fabbri, Brunello Rondi & Roberto Rosselini. Fotografia: Carlo Carlini. Música: Renzo Rossellini. Dir. de arte: Flavio Mogherini. Figurinos: Elio Constanzi. Com: Giovanna Ralli, Renato Salvatori, Leo Genn, Sergei Bondarchuk, Peter Baldwyn, Paolo Stoppa, Enrico Maria Salerno, Hannes Messemer, Laura Betti. Ex-prisioneiros de campos de concentração vagam pela Itália em busca de guarida, pois os alemães estão dispostos a não só recapturá-los como matar quem lhes dê guarida.  Esperia (Ralli), oferece guarida para três deles, o soviético Fyodor (Bondarchuk), o americano Peter (Baldwyn) e o britânico Michael (Genn). Ela é namorada do membro da resistência Renato (Salvatori). Porém, logo a casa de Esperia se torna visada, quando um porteiro observa Fyodor entrar sorrateiramente no prédio. Boa parte do grupo é presa, Fyodor assassinado à queima-roupa no momento da prisã

Filme do Dia: Stromboli (1949), Roberto Rossellini

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Stromboli (Itália/EUA, 1949). Direção: Roberto Rossellini. Rot. Original: Sergio Amidei, Art Cohn, Roberto Rossellini, Gian Paolo Callegari & Renzo Cesana, baseado em argumento de Rossellini. Fotografia: Otello Martelli. Música: Renzo Rossellini. Montagem: Jolanda Benvenuti & Roland Gross. Com: Ingrid Bergman, Mario Vitale, Renzo Cesana, Mario Sponzo, Gaetano Famularo.          Karin (Bergman) é uma balcã que, fugindo de um campo de prisioneiros, resolve casar-se por conveniência com o rude pescador Antonio (Vitale), que a leva para a distante e sofrida ilha de Stromboli. Irritada com o ambiente e com os costumes tradicionais, que relegam a mulher um papel de total submissão ao homem, Karen sente-se desgostosa e busca apoio espiritual no padre (Cesana) local. Tenta modernizar a casa onde vivem, cuidando de sua decoração. Sua proximidade do faroleiro (Sponzo) desperta comentários dos aldeães e também a ira do marido que, quando volta da pesca, a surra e volta a deco