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Filme do Dia: Titanic (1997), James Cameron

Titanic ( EUA, 1997) Direção: James Cameron. Rot.Original: James Cameron. Fotografia: Russell Carpenter. Música: James Horner. Montagem: Conrad Buff IV, James Cameron & Richard  A. Harris. Com: Leonardo di Caprio, Kate Winslet, Bill Paxton, Gloria Stuart, Jonathan Hyde, Frances Fisher, David Warner. Uma equipe de mergulhadores se aventura no fundo do mar procurando explorar os destroços do Titanic. O objetivo principal é encontrar um colar de diamantes avaliado em milhões. Ao saber da notícia, Rose DeWitt Bukater (Stuart), uma das últimas sobreviventes do naufrágio avisa que tem informações importantes a revelar e chega de helicóptero, escoltada por sua neta. Rose inicia sua história. Jack Dawson (di Caprio), consegue de última hora embarcar com o amigo Fabrizio, graças a vitória em um jogo de cartas, com pretensão de “fazer a América”. Ao mesmo tempo, a refinada e entediada Rose (Winslet) embarca com sua mãe Ruth (Fisher). Embora circulem no meio aristocrático com grande desen

Rita Pavone - Come Te Non C'e' Nessuno

Come te non c'è nessuno tu sei l'unico al mondo; nei tuoi occhi profondi io vedo tanta tristezza. Come te non c'è nessuno così timido e solo, se hai paura del mondo rimani a canto a me. Amore dimmi cosa mai posso fare per te? I pensieri dividi con me. Io ti voglio aiutare, amore amor. Come te non c'è nessuno è per questo che t'amo ed in punta di piedi entrerò nei tuoi sogni segreti Come te non c'è nessuno nessuno... nessuno...

New York, New York - On the Town

Meu Caro Diário, 07/10/2004

 quinta. Fui ao Emílio Ribas o mais cedo que pude, pois ontem tive lá e o cara disse que o exame era feito só até as 9h30. finalmente vou fazer o famoso exame da carga viral e saber se tenho mesmo hepatite (7 chances entre 10 que sim). Depois fui na USP e tentei reaver uma parte da grana da minha inscrição na prova de línguas. Praticamente desisti de praticar seleção por aqui. Lindomar finalmente deu notícias, após umas duas semanas que eu havia enviado um bilhete curto. Ele escreveu: Hola El cid,   Ya estoy en suelo Argentino, pasé Lunes en Buenos Aires, ahora la ciudad está muy amable. Hace mucho frío. Hoy ya estoy en Posadas, estaba buscando algo para alquilar por un mes, los otros 5 meses voy a pasar mismo en Buenos Aires, viré acá solamente para las citas con el orientador. Posadas es una ciudad de 300 miles habitantes, creo que de tamanho de Sobral y hay pocas opciones de lazer por la noche. Es una ciudad estudantil ubicada al borde del río Paraná, de la avenida C

Epes Sargeant, John Singleton Copley, c. 1860

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John Singleton Copley,o mais importante pintor colonial americano, nasceu em Boston de pais irlandeses. Em 1748, a mãe viúva de Copley casou-se com Peter Pelham, pintor e gravador. O padrasto de Copley provavelmente lhe deu algumas lições de arte, mas morreu quando Copley tinha apenas treze anos. Posteriormente, o pintor reivindicou que havia sido um auto-didata. Copley, que era extremamente observador, presumidamente aprendeu muito sobre arte observando outros pintores treinados na Inglaterra que estavam trabalhando no Novo Mundo e estudando gravuras importadas da Europa. Muito mais importante foi sua habilidade inata de registrar objetivamente detalhes e sugerir características. Gilbert Stuart depois diria do realismo descompromissado do Epes Sargeant de Copley, "alfinete esse mão e o sangue jorrará abundante." Tendo cerca de setenta anos quando posou para Copley, Sargeant havia desistido de Harvard para se dedicar aos negócios em sua Gloucester natal. Após a morte

Filme do Dia: Um Dia em Nova York (1949), Stanley Donen & Gene Kelly

Um Dia em Nova York ( On the Town , EUA, 1949). Direção: Stanley Donen & Gene Kelly. Rot. Adaptado: Betty Comdem & Adolphe Green, a partir do musical teatral de Jereme Robbins. Fotografia: Harold Rosson. Montagem: Ralph E. Winters. Dir. de arte: Cedric Gibbons & Jack Martin Smith. Cenografia: Edwin B. Willis. Figurinos: Helen Rose. Com Gene Kelly, Frank Sinatra, Betty Garrett, Ann Miller, Jules Munshin, Vera-Ellen, Florence Bates, Alice Pearce. Gabey (Kelly) e os amigos Chip (Sinatra) e Ozzie (Munshin) são marinheiros que tem um dia para se divertirem em Nova York. Indo a todos os pontos turísticos da cidade, Gabey apaixona-se pela garota que encontra em um cartaz do metrô e que acredita ser uma celebridade, Ivy Smith (Vera-Ellen). Enquanto Gabey busca Ivy, que encontra em carne-e-osso na mesma estação na qual vira o cartaz, Chip é literalmente fisgado pela motorista de táxi Brunhilde (Garrett) e Ozzie se diverte com Claire (Miller), que conhece no Museu de História Nat
'Now we know how many holes it takes to fill the Albert Hall'

Jackson C. Frank - On my way to the Canaan Land

No caso de terras recém-descobertas, lugares ainda sem nome, o sujeito, "eterno Adão", de fato não pertence a elas, mas caberia a ele dar nome ao que vê, dar a partida para a inscrição de tais locais "no mundo dos brancos", dos mapas, do tempo histórico. Sua chegada marcaria a origem dessas ilhas aos olhos do Ocidente e sua mudança de um estado de "pura natureza" para uma corrida em direção ao que este viajante entendesse por "civilização", semente a ser lançada por ele mesmo nessa terra que crê, paradisíaca ou infernalmente, em branco. (O Brasil Não é Longe Daqui, Flora Süssekind)

Luchino Visconti - The Stranger (1967) (O estrangeiro - Albert Camus)

“E olhando fixamente o céu noturno, pela primeira vez abri meu coração à doce indiferença do universo” Descobri completamente ao acaso que o único longa ficcional de Visconti que ainda não havia visto, encontrava-se com legendas em português no you tube. Quando a esmola é grande, o mendigo desconfia. Parece-me, de longe, seu pior filme. Mastroianni e, sobretudo Anna Karina, já haviam conhecido filmes melhores nas mãos de Fellini e Godard, respectivamente. Surpreso com os mais de 70 mil acessos, sobretudo quando direcionado prioritariamente para público de língua portuguesa ou italiana, supus que por se tratar de um diretor célebre e, depois - ou talvez primeiro -por ser uma adaptação de Camus.

A Young Girl Reading, Jean-Honoré Fragonard (c. 1776)

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Talvez mais que na obra de seus dois mestres, Boucher e Chardin, o manuseio virtuoso das pinceladas e cores incorpora a estética da pintura do século XVIII. Em A Young Girl Reading , a pessoa é apresentada de perfil, lendo o livro em sua mão direita e completamente absorta em sua leitura. Ela parece se encontrar sentada em uma janela que ilumina seu rosto e seu corpo, modelando uma débil sombra contra a parede. Trajando um vestido amarelo limão com um colar branco e fitas demarcados com rendas lilás em seu corpete, pescoço e cabelo. Repousando em travesseiros macios em fortes tons marrons e sublinhados pela luz púrpura. Cada textura é produto de uma pincelada diferente: seu vestido produto de fortes pinceladas em amarelo e branco, os travesseiros são mais vagamente esboçados e a borda do colar é pintado com o cabo do pincel. Como em Soap Bubbles  (p. 168), de Chardin, o observador tem a ilusão de que presencia um momento de intimidade. No entanto, na obra de Fragonard, o brilho amarel

Filme do Dia: O Julgamento e o Homem (1910), D. W. Griffith

O Julgamento e o Homem ( The Oath and the Man , EUA, 1910). Direção: D.W. Griffith. Rot. Original: Stanner E.V. Taylor. Fotografia: G.W. Bitzer. Com: Henry B. Walthall, Florence Barker, W. Chrystie Miller, Francis J. Grandon, Elmer Booth, Charles Craig, William J. Butler, Dorothy Davenport, Dell Henderson, Anthony O´Sullivan. A Senhora Prevost (Barker), recém-casada, decepciona seu marido Henri (Walthall), quando decide esnobá-lo e se juntar a corte aristocrática. Henri, com sangue quente, pensa em vingança imediata, sendo impedido pelo padre (Miller), que o faz retornar à razão. Quando irrompe a revolução, no entanto, Henri, um dos líderes de um grupo, não perde oportunidade de invadir a propriedade dos nobres onde se encontra sua mulher. Essa consegue fugir e acaba retornando para lhe pedir perdão e voltar a viver como sua esposa. Um dos temas recorrentes entre as várias centenas de filmes que Griffith dirigiu para a Biograph era o da Revolução Francesa. Aqui, talvez mais do que

The Sound Defects - The Iron Horse [Full album]

Timidez, Cecília Meireles

Basta-me um pequeno gesto, feito de longe e de leve, para que venhas comigo e eu para sempre te leve... - mas só esse eu não farei. Uma palavra caída das montanhas dos instantes desmancha todos os mares e une as terras distantes... - palavras que não direi. Para que tu me adivinhes, entre os ventos taciturnos, apago meus pensamentos, ponho vestidos noturnos, - que amargamente inventei. E, enquanto não me descobres, os mundos vão nevegando nos ares certos do tempo até não se sabe quando... - e um dia me acabarei. Cecília Meireles

Meu Caro Diário, 05/09/2006

Terça. Ontem foi my birthday. Nothing special, mas guardo com certo carinho. Lia me chamou para almoçar em um restaurante que tem uma vista privilegiada do Trianon e adjacencias – aliás, já tinha almoçado nesse local priscas eras, mas no terréo, não sabia que possuía esse andar em cima. Depois tentei assistir Estamira , mas não deu tempo. Vim então para casa. Desci para a cozinha maior e lá encontrei Roberto que estava acabando seu repasto. Falei que era meu aniversário. Ele me deu um abraço. Disse que a gente tinha que sair sim para comemorar. Descobrimos, a noite, super por acaso, que também era aniversário de Josué. Ele foi com Lindomar e Carmen traçar uma pizza. Ficamos de nos encontrar depois na Maison du Nord, mas o frio tava tão intenso que resolvemos mesmo ficar por aqui. Lindomar cedeu a chave para Roberto que foi comigo comprar vinho para fazer e tomar quente com maçã, que nem Juliana fizera uma vez. Compramos também queijo e alguns tira-gostos. Tudo terminou rápido, pois o

Meu Caro Diário, 05/06/2005

Domingo. Lutando contra a desmobilização depressiva dos últimos tempos que sinto principalmente como agora, quando acordo de manhã não tão cedo – minha média tem sido acordar mais de 10 horas nas últimas semanas, o que não deixa de ser sintomático. Existe muito o que fazer. Estudar para a Ancine, que acabei me escrevendo ontem, fazer os trabalhos das duas disciplinas – pelo menos a do Morettin não posso deixar de fazer pois vai valer como nota para o doutorado e tudo o mais.  Há uma sensação de vazio e nem mesmo a boa notícia de ter saído um artigo na revista eletrônica da USP, do depto. de jornalismo chamada Caligrama fez mudar grande coisa. Ontem, acabei vendo por engano Os Últimos Dias de Hitler , que achei bem desinteressante, quando na verdade havia comprado ingresso para ver o filme do Bianchi. Encontrei Luana, a judia simpática, por lá, e conversamos bastante tempo após o filme. Ela estava se sentindo meio confusa pois o filme fazia que nos identificássemos com uma das nazistas,

Meu Caro Diário, 05/03/2005

 Sábado. Preso aqui no apartamento enquanto o dublê de bombeiro tenta consertar a tubulação do sanitário. Passei uma meia-hora tentando encontrar a porcaria da lente perdida em meu próprio olho. Já havia quase desistido quando encontrei a porcaria. Agora acabei de gastar 6 pratas e neca da peça prestar para o banheiro. Pela primeira vez vi um vizinho. A porta tava entreaberta e o vi subindo com compras.  Será namorado da rumbeira cubana? A fome começa a bater. Almoçarei aqui por perto e depois irei até a Paulista ver algum filme. Hoje mais cedo fui até o Cyber Café habitual e lá redigi uma resenha sobre “Zazie dans le Metro” e enviei a mim mesmo. Revi o senhor que possui uma banca de revistas próxima ao cyber, que invariavelmente guardava uma folha para mim às sextas-feiras.
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um pouco de (auto)ironia não mata, edifica!

Como diria Ozu, a rotina tem seu encanto.
Academicismos à parte, acho que a obra-prima de Coutinho que ficará como marco do cinema brasileiro por bastante tempo adiante será Cabra Marcado

Filme do Dia: Dias de 36 (1972), Theo Angelopoulos

Dias de 36 ( Meres tou ’36,  Grécia, 1972). Direção: Theodoros Angelopoulos. Rot. Original: Theodoros Angelopoulos, Stratis Karras, Petros Markaris & Thanassis Valtinos. Fotografia: Giorgos Arvanitis & Vassilis Christomoglou. Montagem: Vasilis Siropoulos. Dir. de arte e Figurinos: Mikes Karapiperis. Com: Kostas Pavlou, Thanos Grammenos, Takis Doukatos, Christoforos Nozer, Giorgos Kiritsis, Alekos Boubis, Vasilis Tsaglos, Vangelis Kazan. 1936. Após o assassinato de um líder sindical, Sofianos (Gramennos), antigo informante da polícia, é preso como suposto assassino. Após receber visita de um político conservador, Kriezis, com quem mantinha relacionamento, torna-o seu refém, ameaçando mata-lo e se matar, caso não seja liberto. As autoridades tentam envenena-lo, mas Sofianos consegue se safar. Depois, atiradores de elite são posicionados e Sofianos atingido letalmente, enquanto Kriezis é liberto vivo. Sua narrativa é contada sobretudo a partir de elementos gráficos do que pro

Bob Dylan - Lay Lady Lay

http://instagram.com/p/j4bv3nDzp8/

Jackson C Frank - Halloween is Black as Night (+playlist)

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The tragic tale of Jackson C Frank, forgotten legend of the 60s He was one of the great singer-songwriters of the 60s folk scene, more highly regarded by some than Paul Simon. But he only recorded one album – and died in obscurity, penniless and homeless. There are hard luck stories, and then there's  Jackson C Frank . Of all the damaged singer-songwriters of the 60s and 70s – Nick Drake, Tim Buckley, Tim Hardin – Frank's tale is the most tragic and the least known. When his name does crop up, it is usually with a heavy cognoscenti nod of approval: Vincent Gallo used his  Milk and Honey  on the Brown Bunny soundtrack, and Frank's I Want To Be Alone  accompanies the eerie climax to Daft Punk's 2006 film, Electroma . His reputation rests almost entirely on his one 1965 album, reissued this month on vinyl. It was recorded in London in 1965, and produced by his fellow American expat  Paul Simon . Frank's voice was full and rich, his finger-picking exemplary, and
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Filme do Dia: Amores Brutos (2000), Alejandro González Iñarritu

Amores Brutos ( Amores Perros , México, 2000). Direção: Alejandro González  Iñárritu. Rot. Original: Guillermo Arriaga. Fotografia: Rodrigo Prieto. Música: Gustavo Santaolalla. Montagem: Luis Carballar, Alejandro González Iñarritu & Fernando Pérez Unda. Dir. de arte: Brigitte Broch & Melo Hinojosa. Cenografia: Melo Hinojosa & Julieta Álvarez. Figurinos: Gabriela Diaque. Com: Emilio Echevarría, Gael García Bernal, Goya Toledo, Álvaro Guerrero, Vanessa Bauche, Jorge Salinas, Marco Pérez, Rodrigo Murray, Humberto Busto, Gerardo Campbell, Gustavo Sánchez Parra. Octavio (Bernal) é apaixonado pela esposa do irmão, Ramiro (Pérez), Susana (Bauche). Por ela, se aventura a entrar no perigo mundo das rinhas de cães, onde torna-se rival de Jarocho (Parra). Constantamente convidando a cunhada, com quem mantém um caso, para fugir com ele, acaba lhe entregando praticamente todo o dinheiro que passa a ganhar com seu cachorro. Para seu desespero, na última luta que programa para seu cão,
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Filme do Dia: La Rabbia (1963), Pier Paolo Pasolini & Giovanni Guareschi

La Rabbia (Itália, 1963). Direção: Pier Paolo Pasolini (segmento I) & Giovanni Guareschi (segmento II). Rot. Original: Pier Pasolini (segmento I) & Giovanni Guareschi (segmento II). Montagem: Pier Paolo Pasolini & Nino Baragli. Nesse curioso documentário ou filme-ensaio, a partir da seguinte premissa propõe-se duas visões sobre o mundo, uma mais progressista, representada pelo primeiro segmento, dirigido e escrito por Pasolini , outra mais conservadora, dirigida e escrita por Guareschi. No primeiro segmento, parte-se de imagens de arquivo do que representava boa parte dos eventos políticos e sociais de então, com destaque especial para a independência dos países africanos e Cuba, mas também do uso de Albinoni na trilha musical, stills e até mesmo pinturas clássicas na construção de uma visão eminentemente pessimista em que – a certo momento e na melhor tradução de sua concepção do mundo moderno – Pasolini exclama que o fim das culturas tradicionais e a vitória completa

Fragmentos de uma resposta a uma mensagem de uma amiga

na verdade estou tão passado que não tô nem conseguindo me concentrar para preparar as aulas da semana, que normalmente faço hoje. ainda estava tentando compreender a morte do Philip Seymour Hoffman, para mim o ator mais talentoso da sua geração nos EUA, quando Cris me mandou uma mensagem perguntando se eu tava sabendo. (...) talvez se fosse no Brasil de outra época se exibisse "Cabra Marcado para Morrer" na Globo, como uma forma até da gente repensar que país é esse e o quanto aqueles sonhos acalentados na época do processo de redemocratização acabaram naufragando nas ondas do mercado. Hoje em dia, com os imperativos comerciais que existem, acho muito pouco provável. Ele próprio foi funcionário da Globo por muitos anos e realizou um Globo Repórter sensacional que conheci agora recente, chamado  (sic) "Teodorico, O Imperador do Sertão", que está no you tube.

Dylan x Woody

"Woody Allen nunca foi condenado por nenhum crime. Que ele tenha escapado do que fez comigo me atormentou enquanto eu crescia", completa no texto Dylan Farrow, que acusa Hollywood de ter fechado os olhos para os fatos e de ter continuado a premiar o cineasta . Essa declaração da ex-enteada de Allen apenas demonstra o quão parece cada vez mais difícil se separar julgamentos estéticos de morais nos dias de hoje. Que a primeira parte da sentença faça sentido, caso ela de fato tenha sido abusada por ele, ok. Agora que ele não tenha reconhecimento artístico por conta disso seria, no mínimo, bizarro. Um dos maiores escritores do século XX, Thomas Mann, aparentemente abusou do próprio filho. Isso torna seus livros melhores ou piores?
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Morre Eduardo Coutinho

nossa! que domingo mais triste para o cinema! ainda não havia sequer digerido a morte de Hoffman e agora soube que Eduardo Coutinho foi assassinado! http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2014/02/cineasta-eduardo-coutinho-e-morto-facadas-no-rio.html
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Morre Philip Seymour Hoffman

http://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2014/02/philip-seymour-hoffman-morre-diz-jornal.html triste com a notícia.

Meu Caro Diário, 02/02/2011

(...) Minha grana saiu e descobri hoje de manhã, o que juntamente com a mensagem sinalizando nesse sentido recebida por Cláudia Quadros, a coordenadora e o convite para publicação de um capítulo de livro por Meize, além de saber que irei encontrar Cris no aeroporto amanhã para irmos juntos ao hotel, deixou-me mais animado e menos surumbático que nos últimos dias. O Egito ferve enquanto isso. O povo querendo derrubar Hosni Mubarak, o ditador desde 1981, quando do atentado que matou Sadat. Assim que soube que havia saído a grana, fui ao centro e comprei mais uma mala – agora são três bagagens, mais a mochila – e enchi de filmes e livros
Eles são nossos inimigos. Casemos com eles. (provérbio africano)

Meu Caro Diário, 02/03/2005

Primeiro momento em “minha nova morada”, que chamei jocosamente de “birosquinha” para Dani Dumaresq ontem. Estou me sentindo um tanto mole esses dias. Uma sonolência sem fim que me faz cabecear quando me encontro na biblioteca da ECA e até mesmo no ônibus como ontem. De onde virá tanto cansaço? Estarei diabético? O cheiro de mofo é onipresente no ambiente. Meu cu está dolorido. Não sei por quais cargas d´água, mas senti uma pontada violenta ao cagar hoje cedo. Estou aqui praticamente com a roupa do corpo, enquanto meus pertences se encontram espalhados nos apartamentos de Josué, Orlando e Ney. As lentes novas ainda me incomodam pra chuchu. Não tenho nem coberta para cama ainda. Pretendo pegá-las hoje à noite com Josué. Acabei de descobrir há pouco um tufo de cabelos da moradora – provavelmente são de mulher – que vivia aqui antes. A (sic) Bachiana nº 04 (versão Gismonti) toca sem parar na minha cabeça (qual não foi minha surpresa quando ela igualmente tocava ontem quando andava pe
"When the legend becomes fact, print the legend" (repórter de O Homem Que Matou o Facínora / The Man Who Shot Liberty Valance , John Ford, 1962)

Filme do Dia: Lourdes, Sortie de l'Église du Rosaire (1897)

Lourdes, Sortie de l´Église du Rosaire (França, 1897) A câmera observa de longe os fiéis abandonando a Igreja do Rosário. Como não podia deixar de ser o modo de enquadrar a cena, a torna por si só majestosa em seu plano único, como habitual na época.  A relação com o pórtico grandioso da igreja em profundidade, assim como a escadaria, perfeitamente focados ao fundo, assim como todo o mais restante da imagem, apresenta uma perfeição que somente voltaria a ser conseguida pelo cinema, quando muito, bastante tempo após. Société Anonyme des Plaques et Papiers Photographique. 52 segundos.

meu caro diário, 06/10/13

Hoje no metrô que voltava para Corey, havia um rapaz com gaita no estilo Bob Dylan e violão a tiracolo que cantou algumas músicas, dentre elas "Heart of Gold" de Neil Young. Eu fui um dentre os 3 ou 4 que lhe deram grana. O bicho cantava alto para danar - para vencer o barulho do metrô, lembrado, assim como suas estações, no novo filme dos Coen que paguei mas não vi. Achei tocante a forma como tentava encobrir, com provável grande esforço, sua evidente timidez de se apresentar em público e naquelas condições, sofrendo um pouco com o impacto do movimento dos trens, mas sem perder a compostura, a não ser por um riso breve e constrangido a determinado momento, quando perdeu quase completamente o apoio sobre si mesmo.

meu caro diário, 06/10/2013

06/10 – Último dia. Esperando pelo shuttle que me levará ao aeroporto ao som de uma relaxante (e mesmo xaroposa) música que Ryan pôs, com barulho de mar e gaivotas. Tenho duas bolhas no meu pé direito e estou sem meu cartão de débito