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Filme do Dia: Amor de Perdição (1943), António Lopes Ribeiro

Amor de Perdição (Portugal, 1943). Direção: António Lopes Ribeiro. Rot. Adaptado: António Lopes Ribeiro, baseado no romance de Camilo Castelo Branco. Fotografia: Octávio Bobone. Música: Jaime Silva Filho. Montagem: Vieira de Souza. Dir. de arte: António Lopes Ribeiro. Cenografia: Américo Leite Rosa. Figurinos: Manuel Lapa. Com: Antonio Vilar, Carmen Dolores, António Silva, Eunice Colbert, Igrejas Caeiro, Barreto Poeira, Assis Pacheco, Alfredo Ruas. Simão Botelho (Vilar), jovem tido como arruaceiro e inconseqüente, apaixona-se perdidamente por sua vizinha, Teresa de Albuquerque (Dolores), prometida pelo pai, Tadeu (Poeira) para se casar com o primo Baltasar (Caeiro). Teresa se recusa e é enviada ao convento. Simão, por sua vez, abandona a família e vai viver na modesta casa de João da Cruz (Silva). A filha de Cruz, Mariana (Colbert), apaixona-se perdidamente pelo rapaz.  Num episódio contra os capangas de Tadeu, dois homens são mortos, mas tudo é abafado para que o nome de Tadeu tamb

Filme do Dia: Amor de Perdição (1943), António Lopes Ribeiro

Amor de Perdição (Portugal, 1943). Direção: António Lopes Ribeiro. Rot. Adaptado: António Lopes Ribeiro, baseado no romance de Camilo Castelo Branco. Fotografia: Octávio Bobone. Música: Jaime Silva Filho. Montagem: Vieira de Souza. Dir. de arte: António Lopes Ribeiro. Cenografia: Américo Leite Rosa. Figurinos: Manuel Lapa. Com: Antonio Vilar, Carmen Dolores, António Silva, Eunice Colbert, Igrejas Caeiro, Barreto Poeira, Assis Pacheco, Alfredo Ruas. Simão Botelho (Vilar), jovem tido como arruaceiro e inconsequente, apaixona-se perdidamente por sua vizinha, Teresa de Albuquerque (Dolores), prometida pelo pai, Tadeu (Poeira) para se casar com o primo Baltasar (Caeiro). Teresa se recusa e é enviada ao convento. Simão, por sua vez, abandona a família e vai viver na modesta casa de João da Cruz (Silva). A filha de Cruz, Mariana (Colbert), apaixona-se perdidamente pelo rapaz.  Num episódio contra os capangas de Tadeu, dois homens são mortos, mas tudo é abafado para que o nome de Tad

Morreu Manoel de Oliveira. Como queria, filmou até ao fim

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Em 2010, num artigo para o PÚBLICO, em "defesa do cinema português", escreveu que pensava nas condições cada vez mais difíceis dessa coisa de fazer filmes em Portugal. Que pensava nos seus colegas. "Eles, como eu, sempre viveram na precariedade e na insegurança, sem reforma nem subsídio de desemprego, e sem nunca sabermos se não estaremos a fazer o nosso último filme. Eles, como eu, só temos um desejo: todos ambicionamos morrer a fazer filmes." Morreu esta manhã o realizador Manoel de Oliveira. Tinha 106 anos. Morreu em casa, soube o PÚBLICO junto de fonte próxima da família. Quando, jovem de 20 anos, começou a frequentar os meios do cinema, este dava ainda os primeiros passos como nova forma de expressão artística, mesmo se com a energia inovadora da narrativa de um David W. Griffith, do expressionismo alemão de um Wilhelm F. Murnau, ou do realismo soviético de um Sergei M. Eisenstein. Em 1928, matriculou-se na Escola de Actores de Cinema fundada no P

Filme do Dia: Mistérios de Lisboa (2010), Raoul Ruiz

Mistérios de Lisboa (Portugal/França, 2010). Direção: Raoul Ruiz. Rot. Adaptado: Carlos Saboga, a partir do romance de Camilo Castelo Branco. Fotografia: André Szankowski. Música: Jorge Arriagada. Montagem: Carlos Madaleno & Valeria Sarmiento. Dir. de arte: Isabel Branco. Cenografia: Paula Szabo. Com: Adriano Luz, Maria João Bastos, Ricardo Pereira, Clotilde Hesme, José Afonso Pimentel, João Arrais, Albano Jerônimo, João Batista, Léa Seydoux, Melvil Poupaud, José Manuel Mendes, Rui Morrison, Filipe Vargas. Pedro da Silva, quando criança (Arrais), ressente-se de não possuir sobrenome como seus colegas, que o destratam por considerá-lo bastardo. Certo dia um incidente mais grave, no qual reagiu, acabou por lhe provocar uma agressão que o deixou enfermo. Padre Dinis (Luz), tido por alguns como seu verdadeiro pai, conta-lhe aos poucos alguns dos segredos relacionados a seus pais. Sua mãe, Ângela (Bastos) é uma marquesa que se enamorou de um jovem, Dom Pedro (João Batista), que apesa

The Film Handbook#217: William Wyler

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William Wyler Nascimento: 01/07/1902, Mulhouse, Alsácia-Lorena (então Alemanha) Morte : 27/07/1981, Beverly Hills, Califórnia, EUA Carreira  (como realizador):  1925-1972 Com seu distinto estilo visual e um gosto por temáticas solenes, Willy Wyler ganhou uma reputação de artista meticuloso e sério. Em retrospecto, no entanto, seu uso frequentemente acadêmico da profundidade de foco, sua dependência de versões mais que anêmicas de obras teatrais e literárias, e seu liberalismo indigesto parecem o produto de uma sensibilidade nada original e lugar-comum. Wyler iniciou no departamento de publicidade da Universal, em Nova York, após um encontro com Carl Laemmle (um parrente distante), em Paris, nos idos dos anos 20. Mudando-se para Hollywood, foi estagiário em uma diversidade de empregos antes de realizar sua estreia na direção, em 1925, com The Crook Buster , o primeiro dos cerca de quarenta westerns em dois rolos que realizou, antes de se voltar para os longas, alguns anos após.

Guia Crítico de Diretores Japoneses#5: Kenji Mizoguchi

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  MIZOGUCHI, Kenji (16 de maio de 1898 - 23 de agosto de 1956) 溝口健二 Um dos maiores realizadores japoneses, Mizoguchi conquistou reconhecimento internacional somente nos últimos anos de sua vida, quando os festivais europeus começaram a exibir seus filmes de época melancólicos, belos e serenamente comoventes. Estas últimas obras permanecem suas mais conhecidas, mas formam somente parte de uma obra de insuperável variedade, graça, e complexidade, que remonta à era muda. A obra de Mizoguchi nos anos vinte é quase totalmente perdida, mas algumas resenhas e sinopses sobreviventes sugerem um ecletismo considerável e abertura a influência do Ocidente: nesse sentido, Kiri no Minato  ( Foggy Harbour , 1923) foi uma versão de Anna Christie ; enquanto Chî to Reî ( Blood and Soul , 1923), imitava as técnicas do Expressionismo Alemão. Dentro de poucos anos, no entanto, Mizoguchi havia se voltado rumo a temas nativos japoneses: Nihonbashi (1929), Taki no Shiraito  ( Feiticeira das Águas , 1933), e

O Dicionário Biográfico de Cinema#180: Steven Spielberg

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  Steven Spielberg , n. Cincinnati, Ohio, 1947 1 971: Duel  [ Encurralado ]. 1974: The Sugarland Express [ A Louca Escapada ]. 1975: Jaws [ Tubarão ]. 1977: Close Encounters of the Third Kind [ Contatos Imediatos do Terceiro Grau ]. 1979: 1941 [ 1941: Uma Guerra Muito Louca ]. 1981: Raiders of the Lost Ark [ Os Caçadores da Arca Perdida ]. 1982: E.T., the Extra-Terrestrial  [ E.T.: O Extraterrestre ]. 1983: um episódio de Twilight Zone - the Movie  [ No Limite da Realidade ]. 1984: Indiana Jones and the Temple of the Doom  [ Indiana Jones e o Templo da Perdição ]. 1985: The Color Purple  [ A Cor Púrpura ]. 1987: Empire of the Sun  [ Império do Sol ]. 1989: Always  [ Além da Eternidade ]; Indiana Jones and the Last Crusade  [ Indiana Jones e a Última Cruzada ]. 1991: Hook [ Hook, a Volta do Capitão Gancho ]. 1993: Jurassic Park [ Parque dos Dinossauros ]; Schindler's List [ A Lista de Schindler ]. 1997: The Lost World [ O Mundo Perdido: Jurassic Park ]; Amistad . 1998: Saving Privat

O Dicionário Biográfico de Cinema#39: Tom Hanks

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Tom Hanks (Thomas J. Hanks). n. Concord, Califórnia, 1956 A s pessoas gostam de Tom Hanks. Acham-no amigável, decente e não ameaçador. Desculpam-no pelo completo horror de Bonfire of the Vanities  [ A Fogueira das Vaidades ] (90, Brian De Palma ); toleram-no no consideravelmente vazio e irrisório Sleepless in Seattle  [ Sintonia de Amor ] (93, Nora Ephrom). E isso explica porque foi escalado para dissimular e carregar o  tema "perigoso" de Philadelphia  [ Filadélfia ] (93, Jonathan Demme ). Por que não admitir que ele foi muito menos do que o requerido nos três filmes, e aparentemente muito respeitoso para se impor a materiais excessivamente cautelosos (ou deficientes)? Seu advogado em Philadelphia  é um apanhado de gestos conceituais, envolto em maquiagem angustiante e desafiadoramente não gay. E não é culpa de Hanks que o filme busque coragem, convicções, ou alguma resolução sobre o que de fato se trata. Nem tampouco deixa de ser tocante. Mas carrega um sentimento

The Film Handbook#202: Steven Spielberg

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Steven Spielberg Nascimento: 18/12/1947, Cincinnati, Ohio, EUA Carreira  (como diretor): 1971- Ao trazer uma sensibilidade distintamente pessoal para os gêneros tradicionais do entretenimento de massa, Steven Spielberg rapidamente se tornou comercialmente o mais bem sucedido diretor na história do cinema. Embora seja impossível negar seu toque de Midas ou sua extraordinária eficiência técnica, ainda assim tem se tornado crescentemente evidente em anos recentes que ele se encontra mais à vontade com um esteio sentimental "tipo família" que com material mais sofisticado. Um devoto do cinema desde a tenra idade, Spielberg já havia sido adepto das filmagens amadoras em sua adolescência. Em 1969, Amblin , seu primeiro curta experimental, impressionou tanto a Universal, que ela daria trabalho ao diretor em várias séries para a televisão. Dois anos depois, Encurralado / Duel > 1 , o primeiro de três filmes impressionantes para a TV ( A Força do Mal / Something Evil  foi u

Guia Crítico de Diretores Japoneses#9: Tamizō Ishida

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  ISHIDA, Tamizō (7 de junho de 1901 - 1º de outubro de 1972) 石田民三 Ainda que sua reputação resida grandemente em um único filme, Hana Chirinu ( Fallen Blossoms , 1938), Ishida foi um diretor prolífico através do final do período silencioso e início do sonoro. Seus filmes durante os anos 20 e idos dos 30 foram majoritariamente chambaras , dos quais poucos sobreviveram; o sobrevivente, Keyamura Rokusuke  ( Rokusuke of Keya Village , 1927), uma história de vingança, aparentemente típico em sua época e gênero. De meados dos anos 30, no entanto, iniciando com Osen ( A Perdição de Osen , 1934), Ishida conquistou uma reputação como diretor de adaptações literárias, frequentemente realizadas em colaboração com membros do grupo de teatro, em estilo Ocidental, o Bungako-za . Os filmes de Ishida tendem a focar nos baixos estratos da sociedade: portanto Fallen Blossons  foi uma história de geisha; Yoru no Hato ( Dove of Night , 1937), ambientado no antigo distrito shitamachi , de Tóquio, analisand